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RELIGIÃO

BEBER DA FONTE

Hoje em uma só festa celebram-se, junto com os santos canonizados, todos justos de toda raça e nação, cujos nomes estão inscritos no livro da vida (Ap 20,12).

A vocação à santidade universal de todos os cristãos é acentuada pelo C.VII. como fundamento da vida cristã, e da Igreja.

O fundamento é a santidade da Igreja: L.G. 39. Cremos que a Igreja, cujo mistério é proposto pelo Sagrado Sínodo, é indefectivelmente santa. Pois Cristo, Filho de Deus, que com o Pai e o Espírito Santo é proclamado “único Santo”, amou a Igreja como sua esposa. Por ela Se entregou com o fim de santificá-la (cf. Ef 5,25-26). Uniu-a a Si como Seu corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo para a glória de Deus. Por isso na Igreja todos, são chamados à santidade, segundo as palavras do Apostolo: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”.

  1. O Senhor Jesus, Mestre e Modelo divino de toda perfeição, a todos e a cada um dos discípulos de qualquer condição pregou a santidade de vida da qual Ele mesmo é o autor e consumador, dizendo: “Sede portanto, perfeitos, assim como também vosso Pai celeste é perfeito”. (Mt 5,48).
  2. Todos os que, movidos pelo Espírito de Deus, obedecem à voz do Pai e adoram a Deus Pai em espírito e verdade, cultivam nos vários gêneros de vida e ofícios uma única santidade. Eles seguem a Cristo, pobre, humilde e carregado com a cruz, para que mereçam ter parte na Sua glória. Mas cada qual deve avançar sem hesitação segundo os próprios dons e cargos pelo caminho da fé viva, que excita a esperança e opera pela caridade.

Nossa vocação à Bem-aventurança… Mt 5,1-12

Santidade é perfeição. Um objeto é perfeito na medida em que realiza a sua finalidade. A perfeição da faca não lhe advém do luxo de um cabo de prata ou incrustado de pérolas, mas da sua habilidade em cortar.

O cristão que realiza a vontade de Deus é na sua pequenez, perfeito, é santo, e mais pelo que é composto: de vida divina que recebeu o Batismo, de ser Filho de Deus, mesmo que nunca venha a ser canonizado pela Igreja.

As bem-aventuranças desvenda o objetivo da existência humana, o fim último dos atos humanos. Deus nos chama à sua própria bem-aventurança.

O N.T. usa várias expressões para caracterizar a bem-aventurança à qual Deus chama o homem: a vinda do Reino de Deus”, a visão de Deus: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8); entrada na alegria do Senhor; entra no repouso de Deus.

As bem-aventuranças respondem ao desejo natural de felicidade. Este desejo é de origem divina: Deus o colocou no coração do homem a fim de atraí-lo a si, pois só ele pode satisfazê-lo.

De certo modo a vida de cada santo é como um página do evangelho colocada em prática por eles. O que chama atenção nos últimos tempos é a quantidade de santos, de modo mais rápido. Também na lista dos santos o destaque pelo serviço aos pobres: Irmã Dulce dos Pobres, Madre Teresa de Calcutá, Madre Paulina, Frei Galvão, os pais de Santa Terezinha como modelo de santidade dos casais na vida matrimonial (Santos: Luís e Zélia Guérin). Com a “Pequena Via”, a santidade desce às praças, faz-se convite para todo homem, senta-se à mesa de toda família, torna-se companheira do dia de todos, depõe definitivamente a auréola de prêmio reservado a poucos privilegiados para ser o caminho normal de todos. Isto antecipa o que o C.VII vai dizer: a santidade universal. Que os santos nos inspirem no seguimento de Jesus Cristo e no serviço à Igreja.

São Martinho de Lima, pelo exemplo de sua vida, prova-nos que podemos alcançar a salvação e a santidade pelo caminho que Cristo Jesus mostrou: quer dizer, em primeiro lugar, o amor a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e com todo o nosso espírito; e em segundo lugar, o amor ao próximo como a nós mesmos.

Ser santo significa ser de Deus. Não é preciso ser anjo para isso. Significa um cristianismo libertado e esperançoso, acolhedor para com todos os procuram Deus com um coração sincero. Mas significa também um cristianismo exigente. Devemos viver mais expressamente a santidade em nossas comunidades (nossa pertença a Deus e a Jesus), por uma prática da caridade digna dos santos e por uma vida espiritual sólida e permanente.

 

Frei Filomeno dos Santos O.Carm

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