(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

RELIGIÃO

Beber da Fonte

São Pedro e São Paulo…

“Quem é Jesus pra você?

ALELUIA, ALELUIA, TU ÉS PEDRO ALELUIA!

Quando olhamos a figura de Pedro e de Paulo, verificamos as suas fraquezas e também as suas forças. Pedro é um homem sério, simples, espontâneo, chegando a ser impulsivo. Pagará caro por seus ímpetos de presunção: sua fragilidade o levará a negar o Mestre. Mas tem a humildade, soube arrepender-se. Paulo, é um homem instruído, tende ao fanatismo, exagera até na fidelidade às suas ideias, mas é também honesto e humilde. De perseguidor dos cristãos se torna anunciador, também passa por um processo de conversão.

Os dois apóstolos sofrem como Cristo, a sua Páscoa. Pedro está preso, “era o dia dos Pães ázimos”. Os detalhes são parecidos com os de Jesus. Paulo diz: “Quanto a mim estou para ser derramado em sacrifício”.

São Pedro, o primeiro dos apóstolos, que amava Cristo ardentemente, mereceu escutar: “Por isso eu te digo que tu és Pedro (Mt 16,19). Antes ele havia dito: “Tu és o Messias o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). E Cristo retorquiu: “Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei minha Igreja (Mt 16,18).

A vida de Paulo foi, desde o seu encontro com Cristo ressuscitado na estrada de Damasco, uma resposta generosa ao chamamento e um compromisso total com o evangelho. Por Cristo e pelo evangelho, Paulo lutou, sofreu, gastou e desgastou a sua vida, num dom total, para que a salvação de Deus chegasse a todos os povos da terra. É um atleta que competiu até o final e agora se dispõe

a receber o coroa do prêmio. Mas nessa competição não é coroado apenas um, e sim todos os que correm com esperança invencível. O “Justo juiz” é o árbitro da competição: é o Senhor no dia da sua vinda gloriosa.

Nos três evangelhos sinóticos aparece como importante baliza no caminho de Jesus a sua pergunta aos discípulos sobre o que as pessoas diziam e pensavam acerca d’Ele. (Mc 8,27-36; Mt 16,13-20; Lc 9,18-21). Nos três evangelhos Pedro responde em nome dos doze apóstolos com uma confissão que se distingue claramente da opinião das “pessoas”. Nos três evangelhos Jesus anuncia logo a seguir sua paixão e sua ressurreição e continua o anúncio do seu próprio destino com um ensinamento sobre o caminho do discipulado, do seguimento de seus passos, que é o Crucificado. Nos três evangelhos, Ele explica, porém, este seguimento da cruz de modo radicalmente antropológico, como necessário caminho da renúncia, sem o qual não é possível ao homem encontrar-se. A confissão de Pedro, portanto, ligada ao ensinamento de Jesus aos discípulos é que nos dá a totalidade e o essencial da fé cristã.

. Chegaram por caminhos diversos e pontilhados de erros diferentes, através de experiências distintas, vivendo tipos de santidade bem específica, sem obedecerem a um modelo único de vida. Ambos reconheceram o Cristo e Nele depositaram a sua realização, dele tiraram a força e a coragem para subir ao martírio, em um sacrifício sem reservas e com um amor sem igual. Pedro é a rocha, o representante justo e seguro do chefe de família na Igreja. Paulo, o itinerante, que se apresenta a novos povos, que é radical na sua vocação de apóstolo dos pagãos.

A Igreja é convidada a ser no mundo: “Luz das nações” e no mesmo documento Lumen Gentium diz; “As alegrias e as tristezas, as dores e alegrias, do povo de Deus é também as dores e alegrias, sofrimentos da igreja”. Isto significa que a Igreja Católica ao longo dos tempos, tempos modernos tem enfrentado perseguições, sofrimentos, martírios e o papa como representante de Pedro no mundo, tem sido o ponto de união, o representante justo e seguro do chefe de família na Igreja. Lembremos: o Papa Leão XIII,  Papa Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco, A perspectiva do seu Pontificado partiu de baixo, com uma maior atenção às “periferias” existenciais e geográficas do mundo, como ponto de partida do seu modo de ser e agir. Ao convidar os fiéis a retomar “o frescor original do Evangelho”, pediu-lhes um maior fervor e dinamismo, para que o amor de Jesus pudesse chegar realmente a todos. A Igreja em “Saída”,

Peregrina e Samaritana. Rezemos pelo papa como a comunidade de Pedro rezava por ele, quando estava preso.

Frei Filomeno dos Santos O.Carm.

Compartilhe: