(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

DERAL

Boletim analisa reflexos dos custos de produção e do clima no preço do leite

Os preços dos produtos lácteos continuam em alta para o consumidor paranaense e, em menor escala, para o produtor. As causas e as tendências são analisadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 17 a 23 de junho. O documento é preparado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

De acordo com os dados do Deral, o leite longa vida, que é o derivado lácteo de maior apelo popular, teve alta de aproximadamente 33% no comparativo entre maio de 2021 e maio de 2022. O valor saltou de R$ 3,59, em média, para R$ 4,76 o litro no Estado. Para o produtor, o índice foi de 25% a mais, passando de R$ 1,92 para R$ 2,41.

Essa alta dos preços é explicada, pelo menos em parte, pelo aumento nos custos de produção. O encarecimento dos grãos que compõem a ração animal, particularmente milho e soja, e dos combustíveis está entre os principais motivos. Mas também se associa a isto o inverno e a entressafra das pastagens, que acabam reduzindo a oferta de leite fluido para laticínios.

Como o inverno está apenas começando e vem com suas características temperaturas mais baixas e dias mais curtos, a previsão é que os preços continuem elevados, pelo menos no médio prazo. No entanto, o escoamento da produção pode se tornar um limitador para as altas, pois, se os preços continuarem subindo, os consumidores podem restringir o uso dos lácteos na dieta diária.

Milho e trigo – O boletim também registra que 44% da área total de 2,7 milhões de hectares de milho está em maturação, reduzindo os riscos de perdas em decorrência do clima. Do restante, 52% estão em frutificação e 2% em floração. De outro lado, a colheita atingiu 3% da área, ou 71 mil hectares.

No mercado internacional, o preço do trigo mantém a oscilação. Internamente, os preços médios recebidos pelo produtor, em junho, devem ultrapassar R$ 100,00 por saca pela primeira vez na história do Paraná. Apesar disso, quando se deflaciona a série histórica, os valores se equivalem aos do final de 2002, que foi uma situação pontual.

Feijão e batata – O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a segunda safra de feijão, realizado em junho, indica produção aproximada de 1,4 milhão de toneladas, ou 24% superior ao volume colhido no ano passado. No entanto, no Paraná, entre 29 de maio e 10 de junho, houve atraso na colheita e perda de qualidade devido às chuvas.

Sobre a batata, o documento do Deral registra a normalização no preço após altas de 40% nos meses de março e abril. A média praticada no Estado ficou em R$ 6,70 o quilo durante maio, repetindo o mês anterior. Atualmente, metade da área de 11.400 hectares plantados na segunda safra já está colhida e a tendência é de redução de preço pela maior oferta.

 

Avicultura – O custo de produção de frango no Paraná, em maio de 2022, foi 0,7% superior ao de abril, subindo de R$ 5,58 para R$ 5,62 o quilo, de acordo com a Embrapa Suínos e Aves. O boletim do Deral aponta que, em maio, o preço médio do frango vivo, ao produtor paranaense, foi de R$ 5,58 o quilo, valor 6,16% inferior ao do mês anterior, quando estava em R$ 5,69. No entanto, há alta de 10,93% se o comparativo for com maio de 2021, quando se pagava R$ 5,03 pelo quilo.

Compartilhe: