O Boletim da Dengue de Paranavaí mostra que desde o dia 1º de agosto de 2021 até esta quarta-feira, dia 2 de fevereiro de 2022, o município de Paranavaí notificou 500 casos suspeitos de dengue.
Deste total, 66 casos foram confirmados, 419 descartados e 15 ainda estão suspeitos (aguardando resultado). Nenhuma morte por dengue foi confirmada no período.
Os números são contabilizados a partir do dia 1º de agosto de 2021, seguindo o ano epidemiológico estabelecido pela SESA (Secretaria de Estado da Saúde).
Preocupação – Regionalmente a dengue vem causando preocupações para as autoridades de saúde. O mais recente Boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra o salto no número de casos positivos na Região Noroeste ao longo das últimas semanas. No dia 4 de janeiro, os municípios somavam 57 confirmações da doença, passando para 84 no dia 25. O crescimento é de 47,36%, levando em conta o período epidemiológico que começou no dia 1º de agosto de 2021.
Os dados da Sesa são atualizados semanalmente e têm como base as informações repassadas pelas secretarias municipais de Saúde. Considerando o avanço diário da doença em cada localidade e a periodicidade de alimentação do sistema, pode haver alguma defasagem.
Para comparar: no dia 25 de janeiro, o boletim estadual indicava 58 diagnósticos positivos de dengue em Paranavaí; um dia depois, constavam no levantamento da Secretaria Municipal de Saúde 66 casos.
Independentemente das divergências, a preocupação cresce junto com o número de confirmações. O chefe da Vigilância em Saúde da 14ª Regional de Saúde, Walter Sordi Junior, alertou em entrevista ao DN que os casos estão em ascensão, por isso é necessário adotar medidas para conter a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor.
No Estado – Desde 1º de agosto do ano passado até a semana passada, a Sesa contabilizou 15.907 casos suspeitos de dengue no Paraná. Desse total, 722 foram confirmados, sendo que 17 evoluíram para sintomas severos. Até o último boletim, não houve registro de mortes provocadas pela doença no Estado.
Conforme os dados estaduais, foram 21 notificações de suspeitas de zikavírus, mas nenhuma análise apontou resultado positivo. No caso da febre chikungunya, o Paraná teve 90 atendimentos de pessoas com prováveis sintomas; apenas seis positivaram.
Conheça – Para completar o ciclo reprodutivo, o Aedes aegypti requer algumas condições específicas: água parada e temperaturas elevadas. Significa que objetos descartados de maneira irregular podem se tornar criadouros do mosquito, o que também vale para calhas, caixas d’água sem vedação correta, bebedouros de animais e vasos de plantas. A orientação é que os moradores mantenham os quintais sempre limpos e deem a destinação correta para os resíduos sólidos.