(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

BOLSONARO-SERVIDORES

Bolsonaro diz que, ‘ao que tudo indica’, servidores não terão reajuste neste ano

MARIANNA HOLANDA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (7) que o todo o funcionalismo público federal deve ficar sem reajuste neste ano.
A declaração ocorre após idas e vindas em estudos para aumentar o salário de todos os servidores, depois de apenas algumas categorias policiais, mais próximas ao presidente, neste ano em que busca se reeleger.
“Lamento, [mas] pelo o que tudo indica, não será possível dar nenhum reajuste para o servidor no corrente ano”, disse Bolsonaro, em entrevista ao SBT.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimônia com presença de integrantes da Polícia “Mas já está na legislação nossa mandando para parlamento, LOA [Lei de Orçamentária Anual] etc, que para ano que vem teremos reajustes e reestruturações”.
Na semana passada, o governo federal bloqueou a execução de R$ 8,7 bilhões do Orçamento de 2022 para não descumprir o teto de gastos, que impede o crescimento das despesas federais acima da inflação.
A medida inclui a verba de R$ 1,7 bilhão originalmente destinada a reajuste de servidores -reforçando a dificuldade de conceder aumentos ao funcionalismo diante das limitações fiscais.
O corte atinge principalmente os ministérios da Ciência, da Educação e da Saúde.
O presidente queria agradar carreiras policiais e, inicialmente, o reajuste previsto contemplaria apenas Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Depen.
Depois da pressão das demais carreiras, a principal tendência do governo passou a ser a de dar reajuste de 5% para todos -com a possibilidade de um acréscimo aos policiais.
Na semana passada, o chefe do Executivo indicou que recuaria desta possibilidade.
“Eu apelo aos servidores, reconheço o trabalho de vocês, mas a greve não vai ser solução, porque não tem dinheiro no Orçamento. Eu sou o primeiro presidente a ter teto no Orçamento. Outros não tinham, poderiam reajustar, eu não posso”, afirmou.
Bolsonaro vinha sendo aconselhado a não privilegiar carreiras em ano eleitoral, sob o risco de enfurecer as demais. O custo político, contudo, de um reajuste considerado baixo pelo funcionalismo se tornou mais alto, dizem integrantes do governo.

Compartilhe: