O número 25 tem um que de especial por representar um quarto de 100, as bodas de prata num casamento. Na numerologia, o 2 representa harmonia, cooperação e equilíbrio, enquanto o 5 representa liberdade, aventura, mudança, fazendo do 25 a combinação dessas características, lembrando que o número 25 tem significado profundo em várias tradições e crenças.
Por que digo isso? Para lembrar que neste mês de março de 2024, comemoramos os 25 anos de formatura da primeira turma de direito da Unipar, a Universidade Paranaense.
Pois é, lá se foram 25 anos daquele bom propósito que se instalou em Paranavaí. Digo bom porque houve um esforço coletivo entre os donos daquela instituição e de pessoas ligadas ao Executivo Municipal que se envolveram com o Legislativo e, irmanados, encetaram em favor de que a Universidade aqui se instalasse propiciando a que cidadãos daqui e de toda uma região de mais de quarenta municípios, tivessem a graça presencial do Curso de Direito.
Citar nomes é perigoso: comete-se o pecado do esquecimento, por isso nominarei apenas cinco dessas pessoas que representam a todos que, direta ou indiretamente, se envolveram desde à doação do terreno, na construção do prédio e, claro, na possibilidade dos frutos que desde então desfrutamos. Rendo homenagens a Edwirge Vieira Franco, então Secretária da Educação que veio se tornar nossa primeira diretora, aliás, que dirigiu a instituição com os quatro pilares do sucesso: a amizade, o comprometimento, a humanidade e o zelo; a Rubens Felippe e José Augusto Felippe cujo legado como prefeitos (antecessor e sucessor) na concessão e construção do empreendimento e, claro às pessoas de Dr. Cândido Garcia e senhora Neiva, empreendedores da Unipar. A eles, registre-se mais uma vez, deve-se pela ousadia e credulidade de que o esforço conjunto resultaria em boa obra.
E nós, os acadêmicos da primeira hora? Claro! Sem a nossa adesão, sem o nosso esforço, sem a nossa participação presencial e financeira, sem o nosso regar diário nos embates das salas de aula, o sucesso não brotaria.
Fomos, então, ouso dizer, o adubo de majestosa árvore.
Por isso, passados esses 25 anos, convido a todos os nossos a se comprazerem nessa simples lembrança para dizer OBRIGADO – com letras maiúsculas.
Obrigado à ideia, à sua aceitação, à mão posta à obra, ao desafio proposto, aceito e realizado. Obrigado à amizade criada com as dificuldades ao frequentarmos aulas no salão nobre da Prefeitura, no pátio da escola infantil do Jardim Santos Dumont para, somente depois do primeiro ano, nos alojarmos na própria universidade. Só quem fez sabe contar a história de cada calo de mão, é um ditado de meu pai que nos serve a todos. Nós fizemos!
Agradeço, pois, em nome dessa união pedindo licença à boa memória dos companheiros que já faleceram, aos que embora sem contato amiúde como gostaríamos e aos que comungam diariamente no grupo do zap, dizendo com as mãos ligadas em formato de roda: “quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmo 133), quão bom e quão suave é poder nos deliciar com boas lembranças. E que venham outros 25, para que alguém, nascido da semente que germinamos, possa dizer dos seus e nossos frutos… Viva!!!