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Novo status aumenta a competitividade da carne brasileira
Foto: Arquivo AEN
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Foto: Arquivo AEN
Novo status aumenta a competitividade da carne brasileira Foto: Arquivo AEN Novo status aumenta a competitividade da carne brasileira Foto: Arquivo AEN

NO CAMPO

Brasil conquista status internacional de país livre de febre aftosa sem vacinação

Certificação internacional foi entregue após o cumprimento dos critérios exigidos pela entidade

O Brasil acaba de conquistar um dos mais importantes marcos sanitários da sua história agropecuária. Nesta quinta-feira (29), durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Paris, o país foi oficialmente reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação.

A certificação internacional foi entregue após o cumprimento dos critérios exigidos pela entidade, como a suspensão total da vacinação e a restrição de ingresso de animais vacinados nos Estados brasileiros por um período mínimo de 12 meses. Desde maio de 2024, o país já havia declarado nacionalmente o fim da imunização — e agora recebe a chancela que reforça sua credibilidade internacional.

Para a médica veterinária e especialista em segurança dos alimentos, Paula Eloize, o reconhecimento representa mais do que uma conquista técnica. “É um divisor de águas. Passamos a ocupar um novo patamar entre os maiores exportadores de proteína animal do mundo, mas isso também traz a responsabilidade de manter e reforçar sistemas de vigilância, educação sanitária e rastreabilidade em toda a cadeia produtiva”, afirma.

A nova condição sanitária deve abrir as portas para mercados exigentes como Japão e Coreia do Sul, elevando o valor agregado dos produtos brasileiros e aumentando a competitividade internacional da carne bovina.

O que muda a partir de agora:

•        Oportunidades comerciais: o Brasil amplia acesso a mercados de alto padrão e alto valor.

•        Desafios técnicos: aumenta a necessidade de controle epidemiológico, biosseguridade e capacitação técnica contínua.

•        Responsabilidade compartilhada: produtores, consultores, RTs, serviços de inspeção e toda a cadeia devem atuar de forma coordenada para manter o status.

Advertência – Paula Eloize ainda alerta que o pós-reconhecimento é tão crítico quanto o processo de conquista. “Não basta ter recebido o selo. Agora temos que sustentar esse status com profissionalismo, investimento em vigilância ativa e resposta rápida a qualquer suspeita. É hora de fortalecer os serviços de fiscalização, investir em capacitação e valorizar o papel dos profissionais técnicos nesse novo cenário”.

O reconhecimento da OMSA posiciona o Brasil como uma potência sanitária global. Resta agora garantir que o título seja mantido com a mesma excelência com que foi conquistado.v

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