Para fomentar o empreendedorismo entre os jovens, a Escola Atuação promove projeto para que alunos do sexto ao nono ano possam vivenciar situações diárias de economia financeira. Ações como essa refletem no aumento de registros de novos negócios no Brasil, fazendo com que o país ocupe o 8º lugar na lista de países com mais empreendedores. O pódio do ranking conta com Equador, Guatemala e Arábia Saudita.
Segundo pesquisa feita pelo Sebrae e Anegepe em 2023, o Brasil tem 42 milhões de brasileiros com um negócio e 48 milhões gostariam de ter um empreendimento em até três anos. O levantamento também mostrou que 77% dos empreendedores brasileiros são motivados pela vontade de “querer fazer a diferença no mundo”, enquanto que em 2022, o foco de empreender era sinônimo de “empregos escassos”.
O Mapa das Empresas (MEMP) apontou que no terceiro quadrimestre de 2023 foram abertas 1.150.149 empresas, aumento de 5,1% em relação ao mesmo período de 2022. Diante desse panorama, a Escola Atuação desenvolve anualmente projetos de empreendedorismo no Ensino Fundamental, com o foco de trabalhar a capacidade das crianças em identificarem os problemas e as oportunidades.
“Cada turma desenvolve uma empresa de um setor de serviço, por exemplo, as crianças do sexto ano criam uma loja de variedades, já as do sétimo ano criam um estabelecimento de comida. Todo o projeto busca, de forma lúdica, encorajar positivamente as crianças, propondo atividades que ajudem elas a adquirirem, ou a desenvolverem, ainda mais as competências necessárias para ser um empreendedor”, relata a diretora da Escola Atuação, Carolina Pereira Frizon.
Segundo a diretora, o objetivo principal do projeto é incentivar os estudantes a pensarem em soluções que possam mudar o mundo, além de reforçar a importância do planejamento financeiro na vida. “A escola busca oferecer um ambiente propício para prepará-los para situações e obstáculos que eles viverão durante o crescimento”, destaca.
Para ampliar esse conhecimento financeiro, a instituição leva para o CEASA os estudantes e o profissional da escola que faz a aquisição de frutas e verduras. Lá eles têm a oportunidade de colocar em prática o que estão estudando e, a partir dessa visita, eles escolhem os produtos que serão vendidos por uma das turmas. “Esse processo faz parte de um movimento de compreensão, mostrando para as crianças do Atuação que elas podem ser empreendedoras desde pequenos”, conta a diretora
