FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Apesar de ter um ministro da Economia assumidamente liberal, o Brasil retrocedeu nessa área nos últimos anos, de acordo com um dos principais rankings que medem a adesão a princípios do liberalismo.
O país aparece em 143º lugar no Índice da Liberdade Econômica de 2021, produzido pela Heritage Foundation, um dos principais think tanks difusores do pensamento liberal dos EUA, e que serve de referência para grande parte dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro Paulo Guedes.
Em 2017, também ano anterior ao do pleito presidencial, a posição do Brasil era a de número 140, ou seja, um pouco melhor. O índice pesquisa 178 países e avalia 12 critérios, como direito de propriedade, eficácia judicial, integridade do governo, carga tributária, gastos públicos e outros.
“Quanto menos próximo o país está do conceito de liberdade, mais obstáculos a população enfrenta para melhorar sua condição de vida. Então, falar de regressão à liberdade no Brasil é falar de regressão de direitos e de acesso a esses direitos”, diz Nycollas Liberato, diretor executivo do SFLB (Students For Liberty Brasil), entidade que reúne jovens liberais.
O Brasil fica atrás de outros países sul-americanos, como Colômbia, Paraguai e Uruguai. A líder na lista é Singapura.
Desde o início do governo, o Brasil fez algumas reformas liberais, como a da Previdência e a aprovação da Lei da Liberdade Econômica, mas caminhou pouco em medidas como a abertura comercial e as privatizações.
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