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Médica fala sobre o desenvolvimento e a interação com o bebê
Médica fala sobre o desenvolvimento e a interação com o bebê

BEBÊS

Cada etapa dos primeiros meses é preparação para as conquistas da infância

Desde os primeiros dias de vida, o bebê já começa a interagir com o mundo a sua volta, tentando se comunicar com os pais de alguma forma. “Quando nasce, o bebê só libera 2 alarmes: chora por fome ou solidão, desejo de aconchego. Ele pede colo para relaxar e conseguir dormir”, explica a pediatra e neonatologista Dra. Letícia Corrêa.

Segundo ela, “com cerca de 15 dias de vida, o recém-nascido já começa a controlar os movimentos dos olhos e a perceber diferenças entre claro e escuro. Após um mês, passa a fixar o olhar e reconhecer o rosto da mãe. Aos 3 meses, sustenta a cabeça e consegue sentar-se no colo com mais firmeza. Por volta dos 6 meses, senta por alguns segundos, embora ainda possa cair. Aos 9 meses, o bebê senta com estabilidade e tenta se levantar com apoio. Com 11 meses, dá os primeiros passos com ajuda, e entre 1 ano e 1 ano e 3 meses, começa a andar sozinho.”

“Cada criança tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento. É fundamental que os pais respeitem esse tempo, sem comparações ou pressões, mas se identificarem atrasos importantes, a orientação de um pediatra pode indicar o melhor procedimento.”

Acompanhamento pediátrico e estímulos em cada fase – Dra. Letícia Corrêa destaca a importância das consultas periódicas ao pediatra para acompanhamento das etapas de desenvolvimento do bebê:”Em cada fase, é possível colaborar de forma simples e segura. Aos 3 meses, por exemplo, quando o bebê começa a sustentar a cabeça, é importante deixá-lo fazer esse esforço quando está no colo. Aos 4 meses, quando tenta pegar objetos, disponibilizar brinquedos próximos estimula a coordenação. Já no momento em que começa a sentar, colocar almofadas ao redor ajuda a mantê-lo sentado por mais tempo sem risco.”

 A pediatra explica que, até os 3 meses, o bebê vive a ´exterogestação`, período que funciona como a finalização da gestação, onde o colo é importante pois é sentido como extensão do útero e, depois, começa a se movimentar, a explorar o espaço: “Após a exterogestação, o bebê inicia sua autonomia rumo ao desenvolvimento motor e cognitivo, pegando objetos e engatinhando em direção a tudo o que vê pela frente. Nessa segunda fase, é importante deixá-lo mais solto para fazer suas primeiras descobertas.”

“É bom para o desenvolvimento eles fazerem as coisas por si, precisam experimentar, cair, levantar e repetir. Cair da própria altura em geral não oferece risco. Para ter ainda mais segurança, vale colocar o bebê num tatame ou algo macio para evitar choque da cabeça com superfície rígida”.

As primeiras conversas: o bebê inicia a compreensão do mundo

Além dos estímulos físicos, a comunicação constante com o bebê é essencial. “Ele entende tons de voz e começa a associar palavras a significados. Conversar com o bebê como um ser pensante, explicando as coisas, sem gritar ou brigar, ajuda no desenvolvimento. É assim que começa a ter compreensão e raciocínio.

“Cada bebê é um pequeno milagre em desenvolvimento. Eles são inteligentes, aprendem rápido, e contam com pais e cuidadores para trilhar o caminho das descobertas e da autonomia, com segurança e bons estímulos”, conclui Dra Letícia Corrêa.

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