(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:
Números foram divulgados pela Fecomércio PR
Números foram divulgados pela Fecomércio PR

FECOMÉRCIO PR

Cai o otimismo dos empresários paranaenses neste 2º semestre

Caiu o otimismo do setor terciário para este segundo semestre de 2022. Segundo a Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Paraná), 49,7% dos dirigentes de empresas estão confiantes em relação aos próximos meses. No primeiro semestre, o grau de otimismo estava em 65,9% e no segundo semestre de 2021 era de 60,1%.

Entretanto, aumentou muito o percentual de empresários que acredita na estabilidade: 38,7% acham que o faturamento de sua empresa permanecerá no mesmo patamar. Apenas 8,7% consideram que este semestre será pior e 2,9% não sabem ou não emitiram opinião.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Ari Faria Bittencourt, os fatores macroeconômicos afetam as projeções do empresariado, sobretudo a taxa de inflação, que no acumulado de janeiro a maio ficou em 4,78% e está acima da meta anual de 3,5%, além das contínuas elevações das taxas de juros, com a Selic em escalada a cada mês e o Risco País atingindo 302 pontos em junho. O dirigente, entretanto, é otimista em relação ao cenário paranaense. “É verdade que precisamos conviver com o avanço da inflação e do preço dos combustíveis, porém, a força do comércio irá transpor esses obstáculos, como temos superado tantas outras dificuldades ao longo dos anos. Mas a retomada já está aí, trazendo boas novidades, porque os indicativos apontam para o crescimento econômico do país neste ano, com previsões estimando em até 2% o acréscimo do Produto Interno Bruto. A taxa de desemprego também vem caindo, o que também é um sinal de tempos mais favoráveis”, reitera Bittencourt.

Setores – Entre os três setores avaliados, o turismo é o mais confiante, com 54,5% de expectativas positivas. Entretanto, houve uma redução considerável do otimismo do trade turístico na comparação com o primeiro semestre, quando 62,5% possuíam boas expectativas para o ano que se iniciava. Entre os prestadores de serviços, a confiança é de 52,7%, ante 66,7% no primeiro semestre. Já entre os comerciantes, o nível de otimismo é de 46,3%, contra 66,7% no começo de 2022, uma das maiores reduções.

Porte da empresa – Na segmentação por porte, verifica-se que as microempresas são as mais otimistas, com 55,1% de respostas positivas. Além disso, 36,2% dos microempresários acreditam que o faturamento se manterá estável nos próximos meses e apenas 6,5% têm opinião desfavorável, o menor percentual entre os portes das empresas analisadas.

Entre os estabelecimentos de médio e grande porte a confiança é de 53,6%; entre as empresas de pequeno porte, 45,7%, e entre os microempreendedores individuais, de 42,2%.

 

Dificuldades – As principais dificuldades apontadas pelos empresários para este semestre são o alto custo das mercadorias (34,2%), seguido pela instabilidade econômica (34%), clientes descapitalizados (29,1%) e a carga tributária (23,5%).

Investimentos – O nível de investimentos deve ser um pouco menor neste semestre: 43,5% dos empresários ouvidos pela Fecomércio PR e pelo Sebrae Paraná afirmam que vão investir em seus negócios. No primeiro semestre, essa parcela era de 44,4%.

“Mesmo com o aumento de custos na operação e produção neste ano, a previsão de investimentos tem, praticamente, uma estabilidade. Isso é importante, pois investir em gestão, capacitações de equipes, estrutura e inovação fortalecem as empresas para chegarem mais competitivas no segundo semestre, que promete um avanço na gradual retomada econômica”, aponta o diretor-superintendente do Sebrae Paraná, Vitor Roberto Tioqueta.

As áreas beneficiadas pelos investimentos serão propaganda e marketing (34,7%), novas lojas e pontos de venda (21,3%), reforma e modernização das instalações (20,5%), máquinas e equipamentos (18,7%), além de capacitação da equipe, estoques e nova linha de produtos e/ou serviços, todos com 15,7%.

Quadro funcional – Assim como os investimentos serão um pouco menores, o volume de contratações também deve ter redução na comparação com o primeiro semestre, passando de 37,8% para 34,2%. Outros 47,6% dos empresários planejam manter o quadro funcional e apenas 6,1% intencionam reduzir o número de colaboradores.

Regiões – Os empresários londrinenses são os mais otimistas, com 53,7%. Na sequência, estão os empreendedores da região Oeste (52,3%), Curitiba e Região Metropolitana (49,5%), Ponta Grossa (47,3%), Maringá (46,5%) e Sudoeste (44,4%), que apesar de ser a região menos otimista, é a única que teve crescimento na posição favorável comparada com o semestre passado.

Metodologia – Participaram da pesquisa 620 empresas, instaladas e atuantes no Paraná, cujos representantes foram ouvidos no período compreendido entre 3 a 24 de junho de 2022. A margem de erro é de 4%, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi realizada nos polos de comércio do Paraná em que a Fecomércio PR e o Sebrae Paraná realizam a Pesquisa Conjuntural do Comércio, de periodicidade mensal – Curitiba e Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Oeste, Ponta Grossa e Sudoeste.

Compartilhe: