Pesquisadores da Universidade de São Paulo revelam que 60% dos pacientes que utilizaram tratamento à base de canabidiol, e responderam a um questionário sobre a sua saúde mental, revelaram uma menor incidência de ansiedade; 50% responderam sobre a redução dos sintomas de depressão e 25% de burnout
São Paulo, 10 de março de 2022 – Dor de cabeça, cansaço mental, noites sem dormir, dificuldade de concentração, fadiga e pensamentos perturbadores e recorrentes. Esses são alguns dos relatos de pessoas com sintomas relacionados a saúde mental. Para muitos especialistas, são sintomas de estresse e o consideram o mal do século.
Estudos recentes revelam substancias extraídas da maconha/Cannabis Sativa, como o canabidiol (CBD), podem aliviar o estresse, angústia e sofrimento. O CBD já vem sendo utilizado com finalidade terapêutica em contextos diversos.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (RP) revelam que 60% dos participantes de um estudo em pacientes tratados com CBD/ canabidiol apresentaram menor incidência de ansiedade; 50% a redução dos sintomas de depressão e 25% de burnout. A pesquisa foi publicada no Journal of the American Medical Association (Jama), em 2021.
Os dados analisados indicaram diminuição significativa após 14 e 28 dias de uso do fármaco. O estudo também demonstrou que o CBD tem bom potencial para reduzir a exaustão mental e burnout de quem está na linha de frente da pandemia
Para o CMO da Hempmeds, Renato Anghinah: “os produtos derivados da Cannabis para uso terapêutico na saúde mental estão cada vez mais frequentes e precisam ser levados em consideração. As vantagens que a cannabis medicinal oferece são o menor risco de efeitos colaterais e a maior eficácia que algumas medicações que estão em uso”.
Vale ressaltar que o canabidiol, de modo isolado, não possui as propriedades psicoativas que são típicas da planta Cannabis sativa. No contexto científico, o uso medicinal desta substância já foi avaliado com resultados positivos em doenças como epilepsia, transtornos de ansiedade, distúrbios do sono e autismo.
“Assim como qualquer fármaco, o canabidiol deve ser prescrito por um médico que vai poder monitorar os efeitos colaterais do medicamento e a evolução do tratamento”, observa Anghinah, CMO da HempMeds.