Pleitear ao Governo do Paraná o reaparelhamento das policiais Civil e Militar; atuar junto ao INSS para que seja permitida a utilização do e-mail do advogado constituído para fins de protocolo e acompanhamento dos processos e requerimentos administrativos nas plataformas digitais; tratar junto à Secretaria de Segurança Pública para que, nas escolas de formação dos novos policiais, seja incluída informações sobre o estatuto da OAB; continuar trabalhando por eleições diretas para o Conselho Federal da OAB; e gestionar para a retomada imediata do atendimento presencial em todas as unidades judiciárias do Estado.
Estes são alguns dos itens que fazem parte da Carta de Paranavaí, emitida pela OAB-Paraná, com as conclusões do Colégio de Presidentes realizados na cidade. Durante dois dias, 23 e 24 últimos, Paranavaí foi a Capital Paranaense da Advocacia, com a realização do Colégio, que reúne a Executiva Estadual e os presidentes das 49 subseções do Paraná. As decisões contidas na Carta foram tomadas “após análise e debate de temas de interesse da advocacia paranaense e de toda a sociedade”, segundo o próprio documento.
Segundo a presidente da Subseção de Paranavaí, Célia Zanatta, a Carta de Paranavaí “é o start de uma retomada de atividades, de atitudes, plenamente discutidas entre todas as subseções. Ela representa um grande e demasiado esforço e luta da classe dos advogados em prol da justiça, não apenas em função da advocacia como profissão, mas por perfazer a justiça para a sociedade como um todo”.
Garantiu que todos os assuntos levados ao Colégio “foram debatidos de forma longa e exaustivamente para se ter decisões direcionadas com sabedoria”.
Zanatta avalia que o encontro realizado em Paranavaí “foi histórico pela objetividade dos debates, pela relevância das pautas, sobretudo pelo calor humano na receptividade que foi feita por todos os membros da Seção Estadual e da Subseção de Paranavaí aos presidentes das subseções do Estado, aos conselheiros federais e aos delegados da CAA”.
Considera que “foram definidos temas muitos importantes, debates interessantes para a nossa advocacia, quiçá a advocacia paranaense, mas também a brasileira, pois os assuntos discutidos aqui e pela OAB-PR repercutem de forma muito positiva, influencia muito diretamente nas diretrizes nacionais, porque o Paraná é um exemplo de seccional, tem uma influência muito direta, porque os debates que aqui surgem são esgotados, são realmente relevantes e influenciam sobremaneira as decisões tomadas pela OAB Nacional”.