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Avaliação das amostras dos pacientes é feita no Laboratório Central do Paraná
Foto: Divulgação
Avaliação das amostras dos pacientes é feita no Laboratório Central do Paraná Foto: Divulgação

MONKEYPOX

Caso suspeito de varíola do macaco na região segue em fase de análise laboratorial

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O Laboratório Central do Paraná (Lacen) investiga um caso suspeito de Monkeypox, doença também conhecida por varíola dos macacos, no Noroeste do Paraná. O paciente é de Loanda e as amostras para análise foram enviadas a Curitiba no dia 28 de julho.

A conclusão das análises laboratoriais depende do fluxo do Lacen. Os resultados são obtidos através do diagnóstico diferencial, quando outras doenças vão sendo descartadas até a identificação do vírus causador da varíola dos macacos.

Considera-se caso suspeito quando o paciente apresenta início súbito de lesão em mucosas. Também pode ter lesões profundas, com progressão em estágios sequenciais específicos: máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas.

São chamados de casos prováveis os quadros com identificação de um ou mais dos seguintes critérios: exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com parcerias múltiplas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas; uso de materiais contaminados; e, no caso de trabalhadores de saúde, atendimento de pacientes prováveis ou confirmados, sem o uso de equipamentos adequados.

A chefe regional da Vigilância Epidemiológica, Samira Silva, explicou que o protocolo para receber os pacientes é semelhante ao das demais doenças infectocontagiosas. A equipe de profissionais de saúde precisa estar bem preparada e fazer o atendimento em um espaço isolado, para evitar o contágio de outros usuários.

A varíola do macaco tem alta transmissibilidade e pode, sim, haver surtos. Para conter o avanço, a primeira orientação é entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde (UBS), assim, é possível fazer o controle e acompanhar o caso. Também é importante para fins epidemiológicos – os dados precisam ser lançados no sistema em até 24 horas após a notificação.

Até o dia 29 de julho, o Paraná tinha 21 diagnósticos positivos, 36 casos suspeitos e 24 descartados. Na atualização divulgada na mesma data, o Brasil somava 1.259 confirmações e 614 pacientes suspeitos. No mês passado, por causa da elevação do número de pessoas que contraíram a doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional.

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