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SELEÇÃO

CBF buscou agente espanhol para saber salário de Guardiola

IGOR SIQUEIRA

DA UOL-FOLHAPRESS

A CBF virou o ano sabendo que Tite não ficaria no cargo de técnico da seleção brasileira após a Copa do Mundo. Entre algumas incertezas, uma dizia respeito ao ocupante do cargo de presidente da própria entidade -isso foi resolvido, aparentemente, com a eleição de Ednaldo Rodrigues. A outra, que ainda persiste, é sobre o futuro comandante da seleção: e aí surge a especulação em torno do nome de Pep Guardiola.

Hoje, dirigentes e executivos que formam o círculo mais próximo a Ednaldo desconhecem e negam qualquer movimentação concreta em relação ao técnico do Manchester City. Mas, antes da tempestade política mais recente na entidade, teve cartola da CBF que procurou algumas informações sobre o treinador.

Aconteceu antes da recente disputa interna que colocou Ednaldo de um lado e Gustavo Feijó do outro. Feijó era o vice-presidente responsável por fazer a interface entre o comando da CBF e a diretoria de seleções. Assim, estreitou laços com Juninho Paulista e Tite. Por isso, tinha noção da posição do treinador sobre a não continuidade no cargo.

O UOL Esporte apurou que Feijó não chegou a fazer um movimento concreto, de conversa ou sondagem direta aos representantes de Guardiola. O cartola tentou, na verdade, ter uma noção de quanto poderia custar aos cofres da CBF a eventual contratação do catalão.

O agora ex-VP recorreu a um contato antigo de um empresário espanhol, coisa dos tempos em que trabalhava à frente do futebol dos clubes alagoanos. Queria saber dele uma perspectiva sobre os vencimentos de Pep no Manchester City. A resposta do agente, que não representa o treinador: 15 milhões de euros por temporada.

O número assustou a cúpula da CBF, que passou a ver como inviável, na ocasião, qualquer aproximação a esse valor. Ao mesmo tempo, quando Feijó comentou com Ednaldo sobre Guardiola, o baiano gostou do nome.

Publicamente, Ednaldo disse que não vai tratar da substituição de Tite agora. Ele tem outros cargos a preencher -a presidência da comissão de arbitragem, dada a Wilson Seneme, foi o primeiro deles.

A própria ligação entre a presidência e a diretoria de seleções é uma lacuna aberta, já que o rompimento com Feijó fez com que o alagoano saísse da gestão e fosse contestar na Justiça movimentos que resultaram na eleição de Ednaldo. Nos bastidores, uma hipótese, inclusive, é a volta de Andrés Sanchez. Mas, até o momento, não há nada de oficial sobre isso também.

Por ora, o foco se mantém na preparação para a Copa do Mundo no Qatar, muito embora ninguém seja ingênuo de achar que na mente dos dirigentes não está a pergunta: quem virá depois de Tite?

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