Aleksa Marques / Da Redação
Uma das datas comemorativas mais lúdicas do ano tem um dia especial no mês de agosto. O dia 22 é o Dia do Folclore, que se refere à primeira vez em que a palavra foi utilizada para fazer referência aos costumes de um povo. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Educação desenvolve há mais de 25 anos atividades relacionadas ao tema nas escolas e o Diário do Noroeste está trazendo a cobertura de algumas delas para vocês.
Na tarde de ontem (19) os alunos do Centro de Ensino Infantil Santa Terezinha do Menino Jesus de Paranavaí realizaram apresentações e uma exibição dos
materiais desenvolvidos por eles para que os pais pudessem ver. Uma das lendas trabalhadas foi a da galinha da Angola, animal presente no Recanto dos Animais existente dentro de CEI desde 2018. “Como temos animais aqui no Centro, a turma do Infantil 5 desenvolveu a lenda da galinha e tivemos uma apresentação. Os alunos adoram, pois eles têm liberdade de pegar e passar a mão no animal trazendo assim uma conjunção da lenda e da vida real”, comentou a coordenadora Izabel Fonseca.
Ela comenta ainda que foi enviado aos pais a história da galinha da Angola, comum na África, para que eles pudessem ter ciência do trabalho realizado e compartilhar a emoção do conhecimento com os filhos. Da mesma forma, a diretora Marina Sandri reforça a importância de resgatar as danças, as brincadeiras, as cantigas e tudo mais o que vem atrelado ao folclore.
“Antigamente a gente construía nossos brinquedos e é isso que trazemos aos alunos. Eles fizeram montagens, colagens, desenvolveram os cenários para que pudessem realmente entender que são lendas e que não são reais, não precisa ter medo. E assim, passamos a cultura do folclore de geração em geração sem deixar que isso morra”, comentou a diretora que está no CEI há 17 anos.
Desde 2018, a instituição filantrópica conta com o Recanto dos Animais, local de livre acesso para todos os alunos que ali estudam para um contato real com os bichos. O espaço conta com pavão macho e fêmea, codornas, aves, coelhos, um cachorro que foi atropelado e eles acolheram, hamster, patos, galinhas e até duas ovelhas são cuidadas pelos profissionais para que as crianças tenham o convívio e criem um espírito de responsabilidade.
A diretora reforça a importância desse contato desde cedo. “Criamos o espaço com a intenção de ensinar de forma lúdica como são os animais, para que eles tenham respeito, cuidem, se sintam responsáveis e não machuquem nem aqui dentro nem lá fora. E pensando no mês do folclore, nada mais justo do que unir as duas propostas.”
A apresentação sobre a lenda da galinha da Angola, por exemplo, envolveu a contação da história, teve dança, música e uma performance teatral por parte dos alunos que fizeram os próprios desenhos para ilustrar a lenda. Enquanto uma turma apresentava, a outra ficava sentada observando atentamente. Na
sequência, a professora pegou a galinha e passou de aluno em aluno para que eles pudessem sentir a textura das penas, olhar as bolinhas e se familiarizar com o animal que foi trabalhado anteriormente de diversas maneiras.
Sônia Brum, assessora pedagógica do município diz que tudo que é importante para a educação das nossas crianças deve ser mantido. “O folclore traz vários pontos importantes para o trabalho das crianças como por exemplo os personagens cheios de características únicas que podem ser exploradas. É um trabalho fantástico que as escolas realizam e devem continuar realizando”, completou. Na semana que vem, você confere o trabalho desenvolvido no CMEI Alzira Mendonça.
