Os Jogos Olímpicos trazem, além do esporte espetáculo, a fleuma de interromper a guerra enquanto eles são celebrados. Segundo alguns historiadores: Desde sua criação, há mais de 2.700 a.C, os Jogos Olímpicos assumiram um papel fundamental na vida dos gregos. Para se ter uma ideia, as competições eram capazes de interromper as guerras entre as cidades, num ritual conhecido por “trégua sagrada”. Sim, na antiguidade as cidades estados viviam em guerras, e os jogos tinham esse “poder” de suprimir as guerras, inclusive quando anunciados por todo o território grego, as viagens dos espectadores era segura por conta da “trégua sagrada”.
Exceção feita na segunda guerra mundial: O mais traumático conflito do século 20 afetou o esporte. A suspensão das duas edições dos Jogos Olímpicos que deveriam ter acontecido em 1940 e 1944, em plena Segunda Guerra Mundial, representou o maior intervalo entre Olimpíadas até hoje, e deu novo significado ao maior evento esportivo do mundo.
(Fonte: https://oglobo.globo.com/esportes/historia-dos-jogos-olimpicos-de-londres).
Os Jogos iniciaram dia 27 de julho (apesar de já estar sendo disputado alguns esportes coletivos, tais como futebol e handball desde a quarta-feira, 24), com um avant-garde inédito, pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos o desfile de abertura será fora do estádio, juntamente com a participação igualitária do número de mulheres e homens, claro para isso o aparato de segurança está sendo descomunal e o presidente da França, Emmanuel Macron pediu desculpas aos franceses pelo excesso de contingente dos gendarmerie nationele patrulhando as ruas de Paris, em função do temor de atentados.
Uma celebração para a Paz, com os Jogos Olímpicos que deveria interromper as guerras sem sentidos, como as de Israel e Rússia; Paris sempre foi o reduto de intelectuais, como Pablo Picasso o espanhol, gênio da pintura, que morou em país e pintou o painel Guernica (com 349 cm de altura por 776,5 cm de comprimento), cidade espanhola destruída pelo nonsense da revolução espanhola. Esse quadro ficou exposto durante anos na sede da ONU e hoje foi repatriado para Madrid, fazendo parte do acervo, no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, na sala 206, no segundo andar. Segundo Picasso, o quadro era uma “declaração de guerra contra a guerra e um manifesto contra a violência”; ele foi pintado a óleo em 1937. O quadro, ademais de haver se tornado uma referência a Guerra Civil Espanhola, continua sendo atualmente, um símbolo do antimilitarismo mundial e da luta da liberdade do ser humano. (Fonte: Hensbergen, Gijs van. La historia de un icono del siglo XX. Barcelona: s.n).
Atualmente, a preocupação das autoridades francesas, relacionada com o terrorismo, encontra fulcro nas guerras de Israel e Rússia, que vêm paulatinamente destruindo seus inimigos a força de poderosas armas.
Oxalá que os Jogos Olímpicos pudessem ser os arautos da paz e conseguir uma trégua inicial entre os belicosos e depois a ONU intervir para pacificar de vez está ameaçada harmonia no cenário internacional.