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HISTÓRIA

Celebrações já existiam muito antes de Jesus

Em qualquer parte do mundo, Natal é muito mais do que tradição e confra­ternização entre amigos e familiares. É também comida, muita comida. As festividades de final de ano remontam a milhares de anos, muito antes do nascimento de Jesus.

Elas, contudo, não ti­nham como cunho come­morar o nascimento de Jesus ou celebrar a chegada de um novo ano. A ceia de Natal, como é conhecida hoje, foi sendo moldada com a passagem dos sé­culos. Na antiguidade, os primeiros europeus acre­ditavam que, à medida que os dias de inverno ficavam mais curtos e as noites mais longas, a presença de espí­ritos malignos aumentava com o aumento do tempo de escuridão. Então, eles celebraram o solstício de inverno para dar as boas-vindas ao retorno do sol e ao aumento da luz do dia.

Os mesopotâmicos e persas também celebravam e adoravam seus deuses nessa época do ano. O Yuletide era uma cele­bração escandinava do mesmo tipo, que envolvia a queima ritual da lenha de Yule e festejos até que a lenha fosse consumida. Também havia a tradição de pendurar maçãs e outras frutas secas em uma árvore para significar o retorno da primavera.

Mais tarde, os romanos celebraram o que chama­ram de Saturnália, ou o festival de seu deus Satur­no, que ia de meados de dezembro até o ano novo. Isso envolveu um grande momento de festejos, desfiles, festas e entrega de presentes de “boa sorte”. À medida que o cristianismo se espalhou, a observância dessa decadência foi desa­provada. Em um esforço para desviar a atenção de festivais como a Saturnália, em 140 DC foi decidido observar o nascimento de Cristo durante esse tem­po com um dia solene de lembrança. Mas as antigas tradições de festas e folia continuaram até serem finalmente aceitas por vol­ta de 350 DC, colocan­do assim um rótulo mais “cristão” nos eventos, ao mesmo tempo mantendo muitas das tradições.

Tradicionalmente, a véspera de Natal era a “vigília do Natal”, o que significava um dia de jejum e abstinência. A carne era tradicionalmente proibida até a manhã do dia de Na­tal, o que ajuda a explicar por que o peixe continua a ser uma escolha popular para o jantar de Natal em países como a Alemanha. No Brasil, são as aves.

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