Frio, baixa incidência de chuva e risco de pneumonia são alguns dos desafios que o pecuarista enfrenta no período de inverno. O bom desempenho e produtividade do gado, nesta época do ano, passam diretamente por um bom planejamento, que envolve três pilares: sanidade, performance e manejo.
No gado de corte, fatores como aglomeração, mudança de ambiente, alteração de dieta e poeira causam estresse nos animais, reduzem a imunidade e tornam o ambiente propício ao aparecimento de doenças virais e bacterianas e aumenta a susceptibilidade aos parasitos.
“Quando falamos em sanidade no inverno, nossa atenção está voltada para a prevenção e tratamento de doenças respiratórias, no controle de parasitos no período seco, principalmente nos animais de recria, com os programas de controle estratégico, na prevenção de clostridose, no desmame e compra de animais, no tratamento dos problemas de casco e ainda com o protocolo de entrada dos confinamentos”, disse o gerente técnico de bovinos da Zoetis, Juliano Melo.
Minimizar estes riscos de doenças e parasitos no inverno é uma necessidade em todas as fazendas e pode ser feita até com relativa simplicidade e seguindo alguns passos:
- Controle de parasitos – O primeiro passo é assegurar o controle de parasitos, temos um período com menor oferta de alimentos e não podemos ter os parasitos concorrendo com o animal pelos nutrientes. Para isso precisamos assegurar que todos os animais do desmame aos 24 meses estejam dentro do programa de controle estratégico de verminose 5-8-11 ou 5-11 que consiste na aplicação de Treo Ace nos meses de maio e novembro e Cydectin em agosto ou numa aplicação de Onyx no mês cinco e uma de Treo Ace no mês 11.
- Desmame e entrada de animais na fazenda – Os animais que serão desmamados ou que entrarem na propriedade (compra), precisam receber uma aplicação de endectocida (Treo Ace) e o reforço de clostridiose (Fortress 7 ou 8).
- Cuidados com as vacas – As matrizes prenhas também precisam do reforço de clostridiose (Fortress 7 ou 8) do reforço das vacinas de leptospirose com a Leptoferm e um mês antes do parto realizamos uma vacinação para proteger as crias da diarreia neonatal com Scouguard 4KC.
- Confinamento – Para os animais confinados redobramos a atenção com relação as doenças respiratórias e devemos incluir no protocolo de entrada junto do endectocidas e da vacina de clostridiose a vacina respiratória Bovi-Shield.
Nas fazendas que trabalham com Cria, produção de bezerros, realizamos os trabalhos de seleção das novilhas que farão a reposição do rebanho, escolhemos os reprodutores para a próxima estação visando a formação de um rebanho geneticamente superior, e a utilização da seleção apoiada na genômica com Clarifide pode ajudar a chegar mais rápido a um rebanho produtivo e eficiente.
O cuidado com a nutrição, neste período de menor oferta de capim são fundamentais para a lucratividade do rebanho e a utilização de um suplemento balanceado e aditivos como o Taurotec podem maximizar a performance do rebanho neste período.
No gado leiteiro, esse é o período em que ocorrem os partos, por isso é preciso estar atento às primeiras semanas dos bezerros, que podem ter diarreias, mastite e pneumonia.
“A vacinação das vacas prenhas com Scouguard 4KC é importante, pois a vacas transferem a imunidade para a diarreia neonatal via colostro, assim quando os bezerros mamarem, passam a ter a proteção e mais saúde”, disse Juliano.
Outro ponto que o produtor precisa estar atento, especialmente nas fases iniciais de vida, e que é uma das principais causas de mortalidade das bezerras leiteira são as pneumonias.
Para esses casos, a Zoetis recomenda Inforce 3, a primeira e única vacina intranasal que garante a prevenção contra as doenças respiratórias causadas por vírus sincicial bovino (BRSV), a rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e a parainfluenza (PI3).
Com apenas uma dose, Inforce 3 reduz a incidência de pneumonia desde o início da vida dos bezerros.
“O produtor que está atento, que cuida do aspecto sanitário do rebanho, que tem o calendário vacinal e vermifugação em dia, conseguem minimizar os efeitos causados pelo inverno”, finaliza Juliano.