REINALDO SILVA
Da Redação
O Consórcio Intermunicipal Caiuá Ambiental (Cica) e prefeituras da Região Noroeste concluíram, nesta semana, as conferências do meio ambiente. Nesta primeira fase, os participantes elencaram demandas e propostas e escolheram os delegados para a etapa estadual, que será realizada no primeiro semestre de 2025.
Engenheira ambiental do Cica, Juliane Macedo Magerski explicou que as conferências municipais e intermunicipais foram oportunidades de reunir a sociedade e discutir as mudanças climáticas e os impactos de eventos extremos na qualidade de vida.
Representantes de associações, empresas, instituições e órgãos públicos participaram dos debates e contribuíram para a construção dos documentos que serão levados à conferência estadual.
Estiveram presentes o 9º Subgrupamento de Bombeiros Independente de Paranavaí, a Promotoria de Justiça do Paraná, as secretarias municipais de Meio Ambiente e a empresa Pacto Ambiental Consultoria, além da bióloga e doutora em Ecologia de Ambientes Aquáticos Maria Kuhl.
Também teve espaço para negacionistas se manifestarem. O termo é aplicado a pessoas que negam os efeitos do aquecimento global.
Cinco municípios sediaram as conferências: Presidente Castelo Branco, Paranavaí, Cruzeiro do Sul, Paraíso do Norte e Terra Rica, contando com a participação de 12 municípios, sendo os demais Amaporã, Floraí, Alto Paraná, Uniflor, Jardim Olinda, Paranapoema, Inajá, Tamboara e Mirador.
DELIBERAÇÕES – As preocupações apresentadas durante as conferências incluem o avanço das queimadas, a necessidade de ampliar as áreas verdes, a educação ambiental e outros tópicos. Entre as propostas, destacam-se:
Aplicação da lei referente à queima de resíduos, com fiscalização e aplicação de multa;
Aumento do plantio de arvores, preferencialmente eucalipto, em áreas de pastoreio, realizando a integração lavoura, pecuária e floresta;
Abordagem em todas as matérias escolares dos temas de meio ambiente, fomentando a aplicação do conhecimento juntamente com as instituições da sociedade; e
Incentivos para os pequenos produtores lidarem com os impactos das mudanças climáticas via recursos financeiros ou ferramentas que auxiliem no cultivo das culturas e na recuperação financeira.