REINALDO SILVA
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O Consórcio Intermunicipal Caiuá Ambiental (Cica), que reúne 18 associados do Noroeste do Paraná, estuda a implantação de uma usina de triagem mecanizada (UTM) de resíduos sólidos. Consiste em um conjunto de máquinas utilizadas para a separação de objetos recicláveis e lixo comum. A taxa de reaproveitamento é de até 90%.
Na semana passada, representantes do Cica foram a São Paulo e visitaram a Biosector, que disponibiliza soluções ambientais para empresas dos setores público e privado no gerenciamento e na reciclagem de resíduos. Estiveram na capital paulista o secretário-executivo Osval César Kulevicz, a diretora de Programas e Projetos Laís Perin e o engenheiro ambiental Rodrigo Becegato.
Conheceram o funcionamento das UTMs e o papel que esses equipamentos desempenham na preservação do meio ambiente. Aproveitaram para fazer o levantamento dos valores a serem investidos no caso de instalação em municípios da região.
“Entendemos que o Cica tem como objetivo reduzir os cursos relacionados ao gerenciamento dos resíduos sólidos”, disse Laís Perin, o que seria possível com a implantação de UTMs. Os investimentos também garantiriam a geração de empregos. A princípio, têm interesse em sediar uma usina de triagem mecanizada Amaporã, Santo Antônio do Caiuá e Paranavaí, os três municípios da região com aterro sanitário.
De acordo com o presidente do Cica, Fabiano Travain, prefeito de Mirador, os trâmites para a gestão compartilhada dos aterros sanitários de Amaporã e Santo Antônio do Caiuá caminham para as últimas etapas. No caso de Paranavaí, o processo ainda é incipiente. Assim que forem concluídos, outros municípios da região poderão utilizar esses espaços.
A capacidade de processamento da UTM avaliada pela equipe do Cica é de 60 toneladas por dia, contemplando a separação de materiais e a produção de composto orgânico. Por ser uma unidade modular, pode se adaptar a diversos tipos de necessidades, desde aterros sanitários até grandes empresas geradoras de resíduos.