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ACIPAR

Citricultores reativam associação que financia projetos de pesquisa no Paraná

De imediato, a entidade deverá promover campanhas de conscientização voltadas não apenas aos produtores, mas também à população

REINALDO SILVA

Da Redação

Engenheira agrônoma e consultora de campo, Marlene Calzavara comemora uma conquista importante para a cadeia produtiva da laranja: a reativação da Associação dos Citricultores do Paraná (Acipar). A entidade existe há mais de 20 anos, mas permanecia inoperante por falta de interesse do próprio setor.

Marlene Calzavar destacou o papel da entidade na promoção do desenvolvimento do setor
Foto: Guto Costa

O avanço do greening a partir de 2022 motivou a mobilização para reestruturar a Acipar, responsável por financiar pesquisas e promover campanhas de conscientização sobre as pragas que afetam os pomares.

Depois de cumprir uma série de etapas burocráticas e administrativas, a associação definiu a diretoria e oficializou a retomada das atividades na última quarta-feira (12), durante encontro de citricultores, profissionais técnicos, industriais e gestores públicos.

Marlene Calzavara teve participação importante no processo. Preocupada com os efeitos negativos do greening, especialmente nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, ela buscou apoio dos próprios produtores, revelando a importância da Acipar. A entidade financia pesquisas e promove campanhas de conscientização.

A engenheira agrônoma explicou que as empresas farão contribuições de acordo com a produção; a cada caixa de laranja, R$ 0,05. Os recursos serão aplicados em um fundo financeiro e utilizados nas ações que a Acipar julgar necessárias em prol da citricultura paranaense. Tudo de forma organizada e legalizada, fez questão de pontuar Marlene Calzavara.

Grupo Pratinha fez a contribuição inicial para o fundo financeiro da Acipar, R$ 20 mil
Foto: Guto Costa

Integrante da nova diretoria, Hugo Braga elencou algumas ações imediatas da associação, como a elaboração de campanhas de orientação voltadas não apenas aos citricultores, mas também a toda população. A intenção é mostrar que o greening pode afetar pomares inteiros e provocar a perda da atividade, com efeitos negativos sobre a economia.

Outra medida urgente é envolver as secretarias municipais de Agricultura – ou pastas correspondentes – no debate sobre a doença da citricultura, incentivando a erradicação de árvores em propriedades não comerciais ou abandonadas. Cabe também ao poder público acompanhar o manejo adequado dos pomares.

Para marcar o recomeço das atividades da Acipar, o Grupo Pratinha fez o aporte de R$ 20 mil, dinheiro depositado no fundo financeiro e que permitirá colocar em prática os primeiros projetos da associação.

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