DA FOLHAPRESS
O COI (Comitê Olímpico Internacional) divulgou nesta quarta-feira (22) um comunicado em que reforçou a manutenção das sanções à Rússia e a Belarus devido à guerra na Ucrânia.
A entidade deixou os dois países de fora da organização e participação de qualquer evento esportivo no cenário internacional. Também foi mantido a proibição da exibição de bandeiras, hinos e outros símbolos em competições.
A posição divulgada pelo COI foi abordada na última Cúpula Olímpica, realizada em 9 de dezembro de 2022 e também constava na declaração do Conselho Executivo do COI sobre solidariedade com a Ucrânia, sanções contra a Rússia e a Bielorrússia e o status dos atletas desses países.
“Essas sanções foram implementadas em fevereiro de 2022 e foram reforçadas, ainda mais fortalecidas e confirmadas pela recente Cúpula Olímpica. Elas permanecem firmemente em vigor”, disse a entidade.
O COI reitera sua condenação à guerra na Ucrânia, que é uma flagrante violação da Trégua Olímpica então vigente e da Carta Olímpica.
No mesmo comunicado, o COI reafirmou solidariedade com os atletas ucranianos. Segundo a entidade, a guerra tem feito eles enfrentarem “dificuldades indescritíveis dia após dia.”
“Todo o movimento olímpico permanece firme em seu compromisso de ajudar os atletas ucranianos de todas as maneiras possíveis, porque todos queremos ver uma equipe forte do Comitê Olímpico Nacional da Ucrânia nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e os Jogos Olímpicos de Inverno Milano Cortina 2026”, disse o COI.
Sem citar valores, a entidade afirmou que triplicou seu fundo de solidariedade para os atletas ucranianos. Ainda de acordo com o COI, cerca de 3.000 esportistas já se beneficiaram da ajuda.
“Os Jogos Olímpicos não podem evitar guerras e conflitos. Nem podem enfrentar todos os desafios políticos e sociais em nosso mundo. Este é o reino da política. Mas os Jogos Olímpicos podem servir de exemplo para um mundo onde todos respeitam as mesmas regras e uns aos outros”, afirmou o COI.