O Coletivo LGBTI+ de Paranavaí e a Defensoria Pública do Paraná promoveram uma roda de conversa para discutir os direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexuais e assexuais, entre outras designações de identidade de gênero e orientação sexual.
O encontro aconteceu na Praça dos Pioneiros, na tarde de domingo, e teve como ponto de partida as celebrações do Orgulho Lésbico (19 de agosto) e da Visibilidade Lésbica (29 de agosto).
Mulheres lésbicas representam a letra L da sigla que identifica a comunidade LGBTQIA+ e enfrentam preconceito dentro e fora de casa. Uma situação mencionada durante a roda de conversa foi a prática da chamada lesbofobia em consultas médicas – as ginecológicas, por exemplo – em que a orientação sexual é desconsiderada pelos profissionais.
Seja no serviço público ou na iniciativa privada, elas precisam lidar com discursos que ofendem e tentam negar sua existência. Por isso, o Coletivo LGBTI+ de Paranavaí se propôs a fazer uma pesquisa e reunir dados que levem a ações de prevenção à violência, tanto de mulheres lésbicas quanto de outros grupos da comunidade LGBTQIA+.
A Defensoria Pública do Paraná se colocou à disposição para auxiliar em casos que necessitem de orientação e assistência jurídica.
Coletivo – Além de organizar rodas de conversa para tratar de temas como aceitação, saúde e violência, o Coletivo LGBTI+ de Paranavaí arrecada alimentos para distribuir a pessoas em situação de vulnerabilidade e, quando é necessário, indica as redes de assistência social e de saúde, entre outras ações permanentes.