II Pedro 3:9 – “Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.
“Então Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: “Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume [a adube, segundo diríamos hoje]. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” (Lc 13:6-9). Deixa-a ainda este ano. Não a cortes ainda.
Será que Ele a cortou depois de mais um ano? Que significam as palavras: “Deixe-a ainda este ano?” Elas dão a entender no tempo presente que a misericórdia e a paciência de Deus quase são ilimitadas “Quase”, porque sabemos que virá o tempo em que a misericórdia deixará de pleitear e a justiça será posta em execução. Mas Jesus, em Sua vida aqui na Terra, apresentou consideráveis evidências de que Deus é muitíssimo compassivo.
A apropriada fusão de misericórdia e justiça é uma das coisas com que os cristãos têm lutado por muito tempo. Procuramos imaginar todos os “porquês” e motivos das possíveis diferenças entre o Deus do Velho Testamento e o Deus do Novo Testamento. Isto às vezes suscita dúvidas acerca do Velho Testamento e sua validez. No entanto, há idênticas evidências de castigo divino no Novo Testamento. A história de Ananias e Safira é difícil de ser superada neste sentido. Há certos pontos que não podemos compreender plenamente, tanto no Velho como no Novo Testamentos.
É certo que um pai de amor não permitirá que seu filho prejudique sua filha sem fazer algo para detê-lo. Ele não ama a sua filha ou a seu filho se não efetuar alguma coisa numa situação dessa natureza. Temos ouvido muitas coisas a respeito da justiça e do castigo da parte de Deus, mas existe uma grandiosa e bela verdade que tem durado até o momento presente. A paciência de Deus continua. “Poupa-os ainda este ano. Não os cortes ainda. Dá-lhe um pouco mais de tempo”. De algum modo, a misericórdia e a paciência de Deus se fundem com Sua justiça e punição, e temos a redenção”.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore agora:
Obrigado por Tua misericórdia e graça, Pai! Obrigado porque não desiste de nós. Toma conta de todas as coisas, por favor. Em nome de Jesus, amém!
(Amilton Menezes)