Escravidão do vício
Certa reportagem apontou que a mulher está cada vez mais dependente das chamadas drogas legais, que envolvem álcool, moderadores de apetite, pílulas para dormir, antidepressivos.
Os depoimentos são de executivas, donas de casa, avós, e até adolescentes.
Algumas confessam ter iniciado a trajetória pelo álcool aos 10 anos de idade. Outras falam de suas ansiedades profissionais e da busca de algo para relaxar, após um dia estafante, esmagador.
Atestam outras que passaram a utilizá-las após os filhos crescidos, a vida formada e a solidão se instalando soberana, nas dependências da casa, antes cheia de risos, brincadeiras e gente.
Determinadas profissionais, mormente as do meio artístico e modelos, dizem da necessidade de manter a forma e da busca desesperada pelos moderadores de apetite.
Cada uma tem sua história, sua dificuldade para explicar a entrada no campo das drogas.
O ponto comum, em todas elas, é a baixa autoestima.
E então nos recordamos de Jesus que prescreveu o amor ao próximo como a si mesmo.
Amar a si mesmo é preservar a própria vida, é escolher o melhor roteiro para a felicidade.
Roteiro que foi estabelecido há quase dois mil anos, pelo Mestre de Nazaré.
Quem ama a si mesmo busca realizar coisas que lhe aumentem a capacidade intelectual, a conquista profissional.
Quem ama a si mesmo, tem capacidade de amar o próximo. E assim, nas horas excedentes, em vez de se entregar à depressão, à solidão, sai de si mesmo e busca quem necessite de auxílio.
Há tanto por fazer. Desde embelezar o jardim, plantando flores, perfumando a vida, a visitar idosos em asilos, enfermos em hospitais, crianças em orfanatos.
Há tanto a aprender. Línguas, artes manuais, ciências.
Não há motivo algum para se entregar ao desespero e buscar a fuga pelo falso caminho das drogas.
Em vez de drogar-se, inebriar-se com a oração que traduz paz e tranquilidade ao coração ulcerado, esperança e fortalecimento a quem padece tempestades.
Há tanto para ler. Livros de poesias, de mensagens edificantes, romances, biografias.
Se pensarmos bem, há muito mais a fazer do que horas tem o dia. Aproveitemos e cresçamos, não destruindo o patrimônio precioso que é o corpo, que nos foi dado por Deus para nosso progresso, nesta jornada.
Não joguemos fora a vida. Vivamo-la!
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Você sabia que o organismo feminino absorve 30% a mais de álcool que o masculino?
É pelo fato de as mulheres terem mais gordura e menos água no corpo.
E você sabia que, em apenas cinco anos, o álcool pode afetar perigosamente a mulher, com aparecimento precoce de doenças como cirrose hepática, alterações cerebrais e do sistema nervoso?
Portanto, ao apelar para remédios, drogas e álcool para resolver os problemas, o que se consegue é arrumar um novo problema para a própria vida.
Texto da Redação do Momento Espírita com base no
artigo Química feminina, da Revista Isto é, nº 1441.
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