Cá estamos nós, vencendo os dias, ao longo dos meses. Quando inicia o ano, fazemos muitos projetos, nos quais incluímos mais disposição para a leitura, para o exercício físico, para saídas com os amigos.
Não é interessante que, rapidamente, esquecemos todos esses bons propósitos e caímos na rotina, outra vez?
Graças a Deus, temos um corpo magnificamente criado por Ele, que nos alerta dos excessos e das nossas mesmices.
Há momentos em que ele dá sinais sutis de cansaço. Por vezes, ele precisa gritar bem alto para que escutemos.
É importante atender esse instrumento precioso de trabalho, nosso corpo físico. Se ficamos muito tempo em frente ao computador, e dores de cabeça ameaçam chegar, façamos uma pausa.
É o momento de relaxar, de descansar.
Alguns afirmamos que não temos tempo para férias, para viagens, para lazer.
Ora, se não for possível pausas longas, façamos pequenas, com intervalos regulares.
Alguém sugeriu: Desfrute de horinhas ou minutos à toa. Acompanhe o trajeto de uma formiga, veja o relógio caminhar, sem pressa. Folheie uma revista. Leia a página de um livro.
Refresque o olhar, contemplando o azul do céu. Descubra as figuras interessantes que tecem as nuvens preguiçosas, enquanto se movem, como quem não se apressa em esculpir belezas.
Descansemos os olhos no verde da árvore onde a passarada faz algazarra.
Utilizemos a imaginação para entender os diálogos entre eles. Com certeza, não discutem a queda ou a alta da bolsa de valores, nem o aumento do custo de vida.
Talvez estejam estabelecendo quem fica com o galho mais alto, quem descobrirá a fruta madura mais próxima, quem formará mais arabescos no próximo voo…
Incluir essas pequenas pausas em nossa rotina ajuda a aliviar as tensões do dia a dia e a cuidar da nossa saúde.
Um cafezinho mais demorado, respirar mais devagar, alongar-se.
A Sabedoria Divina estabeleceu, ao lado da lei do trabalho, a lei do repouso. Nosso corpo exige. Nossa mente necessita.
E, enquanto nos espreguiçamos comodamente, aproveitemos para fechar os olhos e nos ligarmos ao espiritual.
Meditemos na bênção da vida que usufruímos. Elevemos a mente em prece de gratidão.
Afinal, há tanto a agradecer. Se desfrutamos da bênção de digerir o alimento, sentindo-lhe o sabor, sejamos gratos.
Se podemos apreciar a doçura de uma fruta, o geladinho do sorvete, a água fresca que nos mata a sede, sejamos gratos.
Se dispomos da possibilidade de andar, de nos mover, agradeçamos.
Se começarmos a enumerar todas as bênçãos que nos são conferidas, todos os dias, a cada hora, descobriremos que precisaremos de um longo tempo.
Então, depois disso, refeitos, de alma leve e corpo descansado, retomemos as tarefas, com redobrada disposição.
A sabedoria nos diz que quando dispomos de um instrumento precisamos conhecer as suas especificações e correta utilização, para não danificá-lo.
Quanto mais, então, devemos nos esmerar nos cuidados com nosso corpo.
Instrumento da nossa vontade, da nossa alma, da nossa ação.
Trabalho, sim. Descanso, também.
Horas de empenho. Pausas estratégicas para repouso.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita
Em 3.4.2024.
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