O Paraná é o terceiro estado brasileiro que mais gerou novos empregos formais em julho. Segundo o Caged, 16.090 postos foram registrados no estado, o que deixa o Paraná atrás apenas de São Paulo, com 67.009 mil novos empregos, e Minas Gerais, 19.060 novos postos, entre todas as 27 Unidades da Federação.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o Brasil seguiu, em julho, uma curva ascendente no ritmo de geração de empregos formais, com um saldo positivo de 218.902 postos. O país conta hoje com mais de 42,239 milhões de empregos formais, um novo recorde histórico.
Todos os 26 estados, além do Distrito Federal, registraram saldo positivo de novos postos formais de trabalho em julho. Puxada por São Paulo e Minas Gerais, a Região Sudeste se destacou nacionalmente como a que mais empregos registrou no sétimo mês deste ano: quase 100 mil novas vagas (99.530). Ao todo, foram gerados 1,560 milhão de novos empregos nos sete primeiros meses de 2022.
O mês de julho registrou resultado positivo em todos os setores da economia e a geração de empregos se deu nas 27 Unidades da Federação. Em números absolutos, depois da Região Sudeste, o Nordeste aparece em segundo, com um saldo positivo de 49.215 vagas. Na sequência, estão o Sul, com 28.152, o Centro-Oeste, com 25.179, e a Região Norte, com 16.080 novos postos.
A lista liderada por São Paulo, Minas Gerais e Paraná tem ainda três estados onde mais de dez mil novos postos formais foram gerados em julho: Rio de Janeiro (13.434), Bahia (13.318) e Ceará (10.108).
O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.
Setores da economia – Os dados do Caged mostram ainda que o desempenho do setor de Serviços segue em crescimento, com mais de 81.873 novos postos formais em julho. Em segundo lugar aparece o setor da Indústria, com mais de 50.503 postos, seguido do Comércio (38.574), Construção civil (32.082) e Agropecuária (15.870).
Levando-se em conta os sete meses deste ano, o maior destaque fica por conta do setor da Construção civil, que registrou um crescimento de quase 10% (9,38%) no estoque de empregos formais. Vale ressaltar que todos os demais setores registram saldo positivo neste ano, com os Serviços tendo gerado 874.203 vagas e a Indústria chegando a 266.824 novos postos.
População ocupada – A trajetória de recuperação do mercado de trabalho brasileiro segue em direção ascendente, com a população ocupada tendo chegado a 98,7 milhões de pessoas em junho deste ano. O número representa um avanço de 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Após o ajuste sazonal, o contingente de 101,2 milhões de ocupados em junho de 2022 foi 1,4% maior que o observado em maio, alcançando o assim um novo recorde da série, iniciada em janeiro de 2012. Os dados fazem parte da publicação Indicadores Mensais do Mercado de Trabalho – junho de 2022 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).