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Distrito de Piracema Foto: Ivan Fuquini
Distrito de Piracema Foto: Ivan Fuquini

ESTRAGOS DA CHUVA

Com pontes danificadas, crateras e estradas interditadas, Paranavaí vai decretar situação de emergência

Monique Manganaro

Da Redação

As chuvas volumosas que caem em Paranavaí desde a noite de sexta-feira (12) causaram estragos em várias regiões da cidade. Neste domingo (14), o grande volume de água provocou alagamentos, danificou pontes, abriu crateras e causou a interdição de estradas. Os problemas levaram a Prefeitura de Paranavaí a decidir decretar situação de emergência no município. 

Na manhã desta segunda-feira (15), equipes de diferentes secretarias municipais foram às ruas para fazer um levantamento dos estragos. As informações serão agrupadas em um sistema da Defesa Civil e permitirão a publicação do decreto, que está sendo preparado. 

“Depois que o decreto for publicado, nós conseguimos recursos de âmbito estadual e também federal. Não só o município arcar com tudo isso. Desde combustível, de óleo diesel, até reparos, manutenção, equipamentos, mão de obra e também materiais”, explica o coordenador da Defesa Civil, Ademir Giandotti.

Ademir Giandotti, coordenador da Defesa Civil
Foto: Ivan Fuquini

A maior parte dos danos, avalia, está concentrada na área rural de Paranavaí. O solo não conseguiu absorver o volume de água expressivo que caiu em um curto período de tempo, provocando deslizamentos de terra. “A consequência desse desastre tem danos expressivos na infraestrutura pública: destruição de 10 pontes na área rural, interdição de 12 estradas vitais do município, erosões severas, deterioração de asfalto no perímetro urbano, que se encontra avariado com buracos”, cita. 

Distrito de Mandiocaba
Foto: Ivan Fuquini

Os distritos de Piracema e Mandiocaba foram os mais atingidos. O Diário do Noroeste visitou alguns dos pontos críticos da cidade na manhã desta segunda-feira. No Distrito de Piracema, a enxurrada danificou pontes, interditando importantes estradas de acesso ao distrito. 

Paulo Nunes Souza, morador da região, utiliza uma das estradas interditadas diariamente para ir ao trabalho. O fechamento da ponte exigiu que os moradores procurassem rotas alternativas para ter acesso ao distrito. “Tem que dar a volta por cima, aqui tá arriscado”, afirma. 

Segundo ele, equipes da Prefeitura de Paranavaí estiveram no local para sinalizar a interdição da estrada e avaliar os estragos. 

Paulo Nunes Souza, morador do Distrito de Piracema
Foto: Ivan Fuquini

No Distrito de Mandiocaba, as chuvas causaram o rompimento de três represas de um balneário. A enxurrada levou terra para estradas e uma cratera se abriu em uma das principais estradas do distrito. Mayara Daminelli mora em uma casa em frente ao ponto danificado e acompanhou toda a situação. 

Distrito de Mandiocaba
Foto: Ivan Fuquini

Na mesma pista, mais à frente, uma árvore caiu e a lama trazida pelas chuvas interditaram a estrada. De acordo com Mayara, os próprios moradores precisaram retirar os galhos e a terra para liberar a passagem de veículos. “O maior volume [de água] passou por aqui, porque as represas eram todas nessa região, ali para cima”, observa. 

O coordenador da Defesa Civil reforça que o município ainda está fazendo o levantamento da situação nos distritos para eleger as prioridades e iniciar os trabalhos de reconstrução. 

“O que dá para a gente fazer é o emergencial, que é a interdição, e o que a máquina consegue fazer. Outros trabalhos vão ser feitos depois que houver estiagem”. 

Na área urbana de Paranavaí, o asfalto cedeu em vários pontos e crateras foram abertas. Na Avenida Tancredo Neves, próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), há um buraco no canteiro central da pista. Na Avenida José Felipe Tequinha, que dá acesso ao Jardim Oásis, um buraco se abriu no meio da via. 

Avenida Tancredo Neves
Foto: Ivan Fuquini
Avenida José Felipe Tequinha
Foto: Ivan Fuquini

Ambos os locais estão sinalizados com cones e fitas, mas é necessário que os motoristas prestem atenção e tomem cuidado ao trafegar pelas regiões. “É um momento de reconstrução da nossa cidade. Sabemos que depende primeiro da estiagem do tempo e depois uma verdadeira força tarefa com todas as secretarias. E lembrando, se continuar chovendo, a população [precisa] ficar distante de postes, árvores que possam cair e também aparelhos eletrônicos fora da tomada”, orienta. 

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