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ENTREVISTA

Comandante do 8º Batalhão, tenente-coronel Jefferson fala sobre segurança pública

ADÃO RIBEIRO / adao@diariodonoroeste.com.br

Jefferson Luiz de Souza é filho de Paranavaí. Saiu para cursar a escola de oficiais e retornou para iniciar a carreira militar como aspirante na sede do 8º Batalhão de Polícia Militar. Desenvolveu sua trajetória, trabalhou em outras unidades e retornou. Hoje é o comandante da unidade. Por ocasião dos 52 anos do BPM (completados no dia 30 de junho), Jefferson visitou a redação do Diário do Noroeste e falou sobre segurança pública, incluindo prevenção e a importância de cuidar de crianças e jovens para um futuro melhor. Também avaliou a estrutura disponível para enfrentamento à criminalidade.

De acordo com o comandante, a unidade está bem estruturada e oferece uma das melhores condições de trabalho possíveis. Dispõe de equipamentos para treinamento e desempenho das atividades rotineiras da segurança pública.

Admite que há falta de efetivo para atender aos 22 municípios da sua área de atuação. No entanto, prevê uma melhora considerável com a nova escola de formação que deverá preparar 80 novos soldados para o BPM. A expectativa é de que os novos policiais, já selecionados em concurso, atuem exclusivamente no Noroeste, reduzindo drasticamente o déficit.

Outro benefício implantado recentemente pelo Governo foi a ação permanente de fiscalização da zona rural, chamada Patrulha Rural. Na área de Paranavaí o benefício foi lançado também nas comemorações de aniversário do BPM. Duas equipes estão atuando exclusivamente na segurança no campo. A ideia é conversar com proprietários e moradores para a formação de uma rede. Como explica, os vizinhos poderão se ajudar e contribuir com o trabalho policial. Um dos dramas da região é o furto de gado.

 

Drogas e jovens – O tráfico e o uso de drogas são realidades presentes na vida nacional. Na região não é diferente. O Batalhão conta com o Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, uma iniciativa que visa a conscientizar as crianças para o perigo das drogas. A porta de entrada geralmente é uma droga lícita (álcool, cigarros), mas pode evoluir para substâncias ilícitas e com grande poder de destruição e violência. O objetivo é prevenir.

Neste quesito, a PM desenvolve um trabalho para além da prevenção ou da repressão ao crime. O objetivo é formar cidadania, alertando para os perigos das drogas. Os pais podem contribuir, expondo que o policial é um amigo e não um repressor, analisa. Os jovens são vítimas desse submundo das drogas, concorda.

Ainda sobre participação, Jefferson entende que a comunidade é indispensável na redução dos índices de criminalidade. Medidas simples podem fazer a diferença. Detalha que a vítima e o criminoso estão na sociedade. O que diferencia é a oportunidade. Nesta etapa, entra o cidadão com cuidados preventivos para dificultar a ação marginal.

Nunca deixar chaves na ignição de veículos, por exemplo, é uma boa iniciativa. Vizinhos solidários, se ajudando mutuamente, também podem reduzir a criminalidade.

Os chamados furtos, embora inconvenientes, não são os crimes mais temidos. Na lista de prioridades estão os crimes contra a vida (assassinatos) e os roubos com emprego de armas e violência, que podem eventualmente descambar para ações contra a vida (roubo com resultado morte – latrocínio). Este é um dos focos de análise permanente do Batalhão.

Ele destaca ainda o trabalho conjunto com a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal e a Guarda Municipal. Uma informação prática: a PM faz o trabalho de prevenção e combate logo após o crime. A investigação após o delito é feita sempre pela Polícia Civil.

 Raízes – O tenente-coronel Jefferson é paranavaiense, filho de Jurema Bet de Souza e de Antônio Luiz de Souza, comerciantes já falecidos – Dona Jurema e Seu Luiz, do tradicional e saudoso “Bar da Jurema”, na Avenida Paraná. O comandante fala com orgulho dessa origem, lembrando que os pais o premiaram com valores como trabalho, honestidade e amizade.

A conversa completa com o tenente-coronel Jefferson está disponível em nosso site. Entrevista concedida na quinta-feira, 30 de junho, na redação do Diário do Noroeste.

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