REINALDO SILVA
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Está prevista para 11 de julho a oitiva do vereador de Paranavaí Roberto Cauneto Picoreli (Pó Royal), denunciado por suposta quebra de decoro parlamentar. Ele está afastado das funções legislativas desde 16 de maio, data em que uma comissão foi formada para apurar as acusações.
O processo de investigação teve início no dia 20 de maio, com a notificação oficial de Pó Royal. Desde então, a comissão processante avalia as provas apresentadas na denúncia: ameaça e perseguição a ex-namoradas. De acordo com o documento, Pó Royal também teria utilizado o cargo político para chantagear uma servidora pública.
O vereador afastado garante que é inocente em todas as situações citadas na denúncia. Argumenta que está sendo vítima de perseguição política, por ter apresentado sua pré-candidatura a deputado federal.
Ele seria ouvido pela comissão processante no dia 23 de junho, um dia depois dos depoimentos de algumas testemunhas, mas como elas não compareceram a decisão foi adiar a conversa com Pó Royal, a fim de que novas provas fossem produzidas.
A presidente da comissão processante, vereadora Maria Clara, disse que o objetivo é conduzir o caso da melhor maneira possível, seguindo o regimento interno da Câmara de Vereadores, com base na legalidade, dando a Pó Royal direito amplo ao contraditório. Também forma o grupo de apuração dos fatos Professora Cida Gonçalves, relatora, e José Galvão, membro.
O prazo para concluir o processo é de 90 dias, contados após a notificação do vereador Pó Royal sobre a abertura das apurações, o que aconteceu em 20 de maio.
Assim que o relatório estiver pronto, será levado para a votação em plenário e o resultado poderá reconduzir Pó Royal ao cargo ou cassar seu mandato. Outra possibilidade é não terminar as apurações dentro dos 90 dias e o caso ser arquivado.