Não à toa, a primavera é conhecida como a estação das flores. Isso porque, é a partir desta época do ano que ocorre a renovação e o renascimento da natureza, com grande parte das flores desabrochando e ganhando vida.
Junto à beleza, a característica mais marcante da primavera também provoca “efeitos colaterais”. É neste período que há aumento significativo de doenças respiratórias e alérgicas. O principal fator é a polinização mais intensa. “Com o florescimento de plantas e árvores, a concentração de alérgenos no ar se eleva, o que pode provocar algumas reações”, explica a médica Ingrid Catiste Fazolin.
Segundo ela, justamente por causa da maior presença de pólen no meio ambiente, a aparição de casos de rinite alérgica, asma e conjuntivite é mais comum.
Pensando na prevenção de quadros desconfortáveis, é ideal que pessoas propensas a alergias tomem precauções, como evitar exposição a alérgenos e manter a casa limpa, orienta a médica.
“Mantenha janelas fechadas, evite atividades ao ar livre durante as horas de pico de polinização. Se você tem um jardim, considere plantar espécies que produzem menos pólen. Além disso, lave as roupas frequentemente e tome banho após passar tempo ao ar livre para remover alérgenos que possam ter se aderido à pele e ao cabelo”, aconselha.
Ingrid recomenda, ainda, um monitoramento da contagem de pólen e a permanência em ambientes fechados nos dias mais críticos, a fim de prevenir doenças alérgicas. “Se preciso, consulte seu médico para fazer o controle de sintomas e ajustar suas medicações. A conscientização e a preparação são fundamentais para uma primavera mais saudável”.
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