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Flávia Michels é economista e especialista financeira
Flávia Michels é economista e especialista financeira

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA 2026

Como organizar o novo ano mesmo com a Selic em 15%

A chegada do fim de ano costuma marcar o momento em que muitas famílias revisam despesas, colocam compromissos em ordem e projetam metas para o ano seguinte. Em 2026, esse planejamento será ainda mais relevante. Os juros devem seguir elevados e o início do ano concentra gastos importantes, como IPVA, material escolar, seguros e despesas sazonais.

Nesse sentido, organizar 2026 exige ir além das recomendações tradicionais de apenas cortar gastos ou “pagar dívidas primeiro”. O contexto atual pede estratégia, previsibilidade e decisão informada. A utilização do 13º e o mês de dezembro são pontos de partida para uma organização mais ampla.

Para a economista e especialista financeira da CredCrea, Flávia Michels, 2026 será um ano que exigirá preparo. “Mesmo com a Selic em 15%, há caminhos viáveis para organizar as finanças. O que muda é a estratégia. Planejar o orçamento por etapas, antecipar despesas do início do ano e criar previsibilidade são ações que protegem o orçamento familiar. A educação financeira será ainda mais determinante em 2026”, afirma.

Uma das recomendações é revisar o orçamento com base em três blocos: despesas essenciais, compromissos de curto prazo e metas de médio prazo. Para muitas pessoas, isso significa projetar os primeiros três meses do ano, período em que costumam ocorrer as maiores pressões no orçamento doméstico. Também é o momento de revisar reservas para emergências, organizar fundos destinados a estudos, manutenção da casa, saúde e outras demandas que tendem a aumentar em janeiro e fevereiro.

Para quem está endividado, a recomendação é mapear taxas, renegociar parcelas e priorizar dívidas com juros mais altos. Já para quem busca investir, a orientação é combinar segurança, liquidez e metas futuras, avaliando opções compatíveis com o cenário atual de juros elevados.

A economista da CredCrea reforça que o planejamento não deve ser visto apenas como controle, mas como ferramenta de autonomia. Organizar gastos, projetar cenários e tomar decisões antecipadas reduz riscos, fortalece reservas e permite mais estabilidade em ciclos econômicos desafiadores.

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