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VOLEIBOL

Competidor supera limitações físicas e participa pela primeira vez do Civom

O primeiro contato de João com o vôlei foi na escola, em 2020. Desde então não parou de praticar

A 47ª edição do Campeonato Interno de Voleibol Misto (Civom) acabou na quarta-feira (5), mas a competição deixou exemplos de superação, dedicação e empenho. 

Quando se fala dessas virtudes no Civom 2025 é preciso contar a história de João Henrique, 13 anos, que participou pela primeira vez da competição. Ele é levantador e jogou pela equipe Ataque na Rede na Classe C. 

Para entrar em quadra, João ultrapassou superou limites físicos importantes, pois usa uma prótese na perna direita. Ele conta que o membro precisou ser amputado ainda nos primeiros meses de vida em decorrência de um linfoma, que é um tipo de câncer. 

A limitação física nunca foi empecilho para o adolescente, já que os primeiros passos foram com a prótese. “Sempre levei uma vida normal”, afirma João. A substituição da prótese é feita de acordo com o crescimento do adolescente. 

O primeiro contato de João com o vôlei foi na escola, em 2020, e desde então não parou de praticar. No ano de 2024 entrou para a escolinha da Associação Paranavaiense de Voleibol (Apavol), entidade que oferece treinos gratuitos para a população. 

Participante pela primeira vez do Civon, João confessa que sentiu um pouco de nervosismo antes de entrar em quadra, mas ressalta que a adrenalina dos jogos, o apoio da torcida e dos companheiros chamaram a atenção e despertou o desejo de retornar para a 48ª edição. 

A equipe de João não foi muito longe e acabou eliminada na fase oitavas de final. Nada que diminua a atuação de todo o time e o esforço reconhecido de João. 

João Henrique em ação no Civom 2025
(Foto: Ivan Fuquini)

Este não foi o primeiro torneio que o competidor participou. João relembra que jogando em competições anteriores recebeu o convite de equipes de outras cidades para compor o time de vôlei sentado. A decisão de se mudar ainda não foi tomada, mas o desejo é ficar em Paranavaí, por enquanto. 

Ele tem o sonho de disputar e ganhar medalhas em Jogos Olímpicos. O jovem competidor encontra como inspirações no vôlei a levantadora Macris e o oposto Darlan, ambos da seleção brasileira. 

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