O concurso público para a carreira de policial penal do Paraná registrou 24.933 candidatos inscritos, conforme dados divulgados pelo Instituto AOCP. O concurso prevê sete vagas para o Quadro Próprio da Polícia Penal (QPPP) em três macrorregiões do Estado: Curitiba, Londrina e Cascavel.
A primeira etapa, que é a prova objetiva, está marcada para 19 de maio. Serão 75 questões de múltipla escolha, distribuídas entre 25 questões de conhecimentos gerais (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico matemático e informática) e 50 de conhecimentos específicos (Direito Administrativo, Legislação, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Penitenciário, Criminologia e Direitos Humanos). O gabarito preliminar e o caderno de questões da prova objetiva serão divulgados um dia após a aplicação da prova objetiva, no site do AOCP.
O processo seletivo contempla, ainda, etapas de avaliação psicológica, investigação social, curso de formação e avaliação médica, todas de caráter eliminatório.
“O expressivo interesse no concurso demonstra o rápido crescimento e reconhecimento da Polícia Penal do Paraná”, diz o diretor-adjunto da corporação, Maurício Ferracini. “Com suas diversas atribuições, desde a custódia até o tratamento penal, a instituição desempenha um papel fundamental na segurança pública e na reintegração social. A oportunidade de ingressar nesta carreira promissora e desafiadora é evidente para todos os futuros participantes”.
Entre as funções do policial penal estão: exercer o poder de polícia na apuração e aplicação de sanções disciplinares de acordo com a Lei nº 7.210/84, e coordenar, dirigir e chefiar estabelecimentos penais, atividades típicas de gestão prisional e setores relacionados ao órgão responsável pela administração do sistema prisional.
Também fazem parte das atribuições participar, integrar ou assessorar órgãos, departamentos, conselhos, comissões ou grupos de trabalho relacionados ao sistema penitenciário; classificar as pessoas privadas de liberdade (PPL); transportar, conduzir, guardar e escoltar custodiados. Além disso, o policial penal pode coordenar e realizar as atividades típicas de execução penal, bem como as afetas à custódia de presos provisórios, medidas cautelares diversas da prisão e tratamento penal.
O curso de formação será aplicado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen) em Curitiba e Londrina.