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Coletiva reuniu a ministra Esther Dweck e equipes responsáveis pela operação do certame 
Foto: Adalberto Marques/MGI
Coletiva reuniu a ministra Esther Dweck e equipes responsáveis pela operação do certame Foto: Adalberto Marques/MGI

SERVIÇOS PÚBLICOS

Concurso unificado consolida política pública de recomposição da força de trabalho federal

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresentou o balanço da aplicação das provas discursivas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2). A ministra destacou que o concurso consolida uma política pública estruturante do Governo do Brasil para recompor a força de trabalho federal e fortalecer a oferta de serviços públicos essenciais em todo o país. A entrevista foi concedida neste domingo (7).

Durante coletiva na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Dweck informou que o dia de aplicação transcorreu com tranquilidade, repetindo o resultado positivo da primeira etapa. A operação contou com atuação integrada de órgãos federais, estaduais e municipais. “As provas chegaram a todos os locais sem nenhuma ocorrência. Acompanhamos toda a operação no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, com equipes da Polícia Rodoviária Federal e de todos os estados. Foi tudo muito tranquilo”, afirmou.

Foram aplicadas provas em todas as 228 cidades previstas. Dos 42 mil convocados para esta etapa, a abstenção foi de 20% — índice considerado dentro do esperado para concursos em duas fases e muito inferior ao registrado na primeira etapa, que chegou a 40%. “Isso reforça a consolidação do modelo e o interesse crescente da população no concurso”, avaliou.

Inovação

A ministra ressaltou que o CPNU deixou de ser apenas uma inovação e passou a integrar a estratégia de reconstrução das capacidades estatais. Ela lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a abertura de vagas e incorporou o CPNU como instrumento de fortalecimento da administração pública e de ampliação do acesso a oportunidades.

Dweck citou estudo recente da OCDE que aponta avanço na confiança da população no serviço público: o índice passou de 26% em 2022 para 38% em 2025, acima da média latino-americana. Para ela, o fortalecimento do Estado está diretamente ligado a resultados sociais recentes, como redução da pobreza, queda da desigualdade e saída do Brasil do mapa da fome. “A contratação de pessoas é essencial para garantir que as políticas cheguem a quem mais precisa”, destacou.

Sobre o CPNU 1, a ministra informou que todas as vagas foram providas, incluindo chamadas adicionais. Das 6.640 vagas abertas na primeira edição, o provimento é total. Somando o CPNU 2 a outros concursos autorizados pelo Ministério, a administração pública federal terá cerca de 22 mil novos servidores entre 2023 e 2026, sem contar universidades e institutos federais.

Presença feminina

Dweck apresentou também os números da política afirmativa que garantiu equilíbrio de gênero na segunda fase. Entre os 42.499 convocados, 57,12% são mulheres. Sem o mecanismo de equiparação, a proporção seria invertida. “Chamamos mulheres apenas nos cargos com predominância masculina, para garantir equilíbrio. Nos cargos com maioria feminina, como saúde, não houve equiparação”, explicou.

Cronograma – A nota preliminar da prova discursiva e o espelho de correção serão divulgados em 23 de janeiro de 2026. Os pedidos de revisão poderão ser apresentados nos dias 26 e 27 de janeiro. A lista final de convocados está prevista para fevereiro de 2026, conforme o cronograma oficial.

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