Começa na próxima terça-feira (20), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, a XI Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. Durante três dias, serão discutidos temas de grande relevância para a elaboração de políticas públicas para a área. O evento será no hotel Rafain, e serão disponibilizadas 20 vagas para observadores, que deverão fazer o credenciamento no local do evento até as 16h30 do dia 20.
Neste ano, o principal tema a ser debatido são os efeitos psicológicos, sociais, comportamentais e econômicos da pandemia da Covid-19 em crianças e adolescentes, e os desafios de possíveis soluções.
“Sempre destacamos que é com a união de esforços que avançaremos nos cuidados das nossas crianças e adolescentes”, disse o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni. “Sem nenhuma dúvida, a pandemia é um marco social e seus malefícios são muito significativos para essas faixas etárias; desta forma a discussão de um tema como esse é fundamental para conseguirmos propor caminhos para que esses problemas possam ser ao menos minimizados”.
A conferência contará com a presença de mais de 500 participantes, entre crianças, adolescentes e adultos engajados com a causa. Serão promovidos debates, palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho para discutir temas como o enfrentamento das violações e vulnerabilidades resultantes da pandemia, garantia de recursos para as políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes durante e pós-pandemia, entre outros.
Além disso, haverá uma exposição com as experiências inspiradoras da iniciativa pública e entidades da sociedade civil, de diferentes cidades do Estado.
O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolesceste (Cedca), Adriano Roberto dos Santos, disse que as discussões nortearão também as demandas que serão levadas à conferência nacional, que ocorrerá em novembro deste ano. Segundo ele, a Conferência representa a consolidação de um processo de reconhecimento de um espaço próprio da discussão dos direitos, em especial depois do período pandêmico que todos passaram.
“Durante este momento complicado, podemos citar, sem dúvida, os avanços no fortalecimento dos espaços democráticos de discussões, como os conselhos municipais dos direitos da criança e adolescente e também os conselhos tutelares”, disse Santos. “Esse processo serve como referência para a elaboração de políticas e planos municipais, estaduais e no fortalecimento de serviços e ações que vem ao encontro dos direitos da criança e do adolescente”.
“Não podemos esquecer os desafios que elas passaram neste período de reclusão e enaltecer o trabalho da garantia de direitos como o Cedca, dos demais órgãos da administração estadual no sentido de dar a assistência para essas crianças e as demais pessoas vulneráveis”, completou.
O evento terá atividades culturais e uma amostra com iniciativas que deram certo em diversos municípios e também em entidades da sociedade civil organizada.
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