(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

EVENTO ONLINE

Congresso Brasileiro de Mandioca será de 29 de novembro e 1º de dezembro

Um dos principais eventos de integração dos agentes da cadeia produtiva da mandioca, representados por instituições de ensino, pesquisa, assistência técnica e extensão, defesa vegetal, produtores agrícolas e empresários, o Congresso Brasileiro de Mandioca será realizado este ano entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro. Será a primeira edição 100% online em razão da pandemia da Covid-19. O tema do Congresso este ano é A Mandioca na Bioeconomia Circular e Sustentável.

O Congresso é uma promoção da Sociedade Brasileira de Mandioca (SBM) e tem como copromotores o Sindicato Rural de Paranavaí, Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca (ABAM), Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP) e a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Mandioca e Derivados.

O presidente do Sindicato Rural, o agroindustrial Ivo Pierin Júnior foi escolhido para presidir o Congresso, que é realizado a cada dois anos. Esta edição deveria ter sido realizada no ano passado, mas foi adiada por conta da pandemia.

Segundo Pierin, o evento objetiva “promover o desenvolvimento da cultura da mandioca, seus derivados e afins no Brasil, incentivando o intercâmbio de informações. É também uma oportunidade para se apresentar inovações tecnológicas geradas no setor agroindustrial da mandiocultura – máquinas e equipamentos industriais, e levantar e prospectar novas demandas de interesse para o setor”.

 

Importância regional – A mandioca tem grande importância para a economia regional. Pierin lembra que o Paraná é o segundo maior produtor de mandioca do país e o primeiro de variedades para fins industriais. O Paraná é responsável por 70% da produção nacional de fécula. Só o Noroeste responde por 40% a 45% da produção brasileira.

“A mandioca gera empregos no campo e na cidade e divisas para a região. É uma atividade importante e que vem se desenvolvendo cada vez mais, graças às pesquisas que têm permitido o surgimento de variedades com maior teor de amido, mais resistentes a pragas e doenças e mais adaptadas para o plantio direto, um sistema que garante a sustentabilidade da atividade”, comenta o agroindustrial.

Ele aponta que o Congresso tem grande importância para a divulgação de trabalhos científicos. “São nestes eventos que pesquisadores apresentam seus trabalhos. Esta divulgação garante a continuidade e recursos financeiros para as pesquisas, que tem grande importância para o setor”, justifica.

Para Pierin, o setor passa por um momento de boas perspectivas, com a alta dos preços do amido de milho, principal concorrente do amido de mandioca e em várias aplicações um substitui o outro, e também pela oportunidade de exportação. “Este ano, até agosto, já exportamos mais do que todo o ano passado. A exportação de fécula ainda é muito incipiente. Mas pode crescer muito”, motiva-se o presidente.

 

Programação – A SBM estima que o Congresso reunirá cerca de 800 participantes entre pesquisadores, especialistas, técnicos da assistência técnica e extensão rural, produtores de mandioca e seus derivados, empresários da agroindústria, máquinas e equipamentos, lideranças de organizações de produtores, técnicos de nível médio e superior dos setores públicos e privados, professores de cursos técnicos profissionalizantes, de universidades, faculdades e estudantes de nível técnico, de graduação e de pós-graduação dessas instituições.

As inscrições estão sendo feitas através do site do evento (www.cbmandioca.com.br)  e os preços, até o dia 28 deste mês, varia de R$ 40,00 (para estudantes de graduação) a R$ 120,00 para profissionais; e de R$ 50,00 a R$ 150 a partir do dia 29 deste mês.

Além do Congresso, os interessados poderão participar de seis minicursos com duração de duas horas. O valor a inscrição é de R$ 50,00. Pierin lembra que alguns dos minicursos acontecerão no mesmo horário. “Por isso é importante verificar a programação antes de realizar a inscrição”, alerta ele.

Os pesquisadores têm até o próximo dia 22 para encaminhar os trabalhos científicos para submissão, que será realizado novamente via online.

Compartilhe: