Uma obstrução intestinal trata-se do impedimento do trânsito normal dos gases e das secreções intestinais. De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo e professor de cirurgia da Universidade Positivo, Dr. Christiano Claus, elas podem ter diferentes causas.
“No intestino delgado as duas principais são as aderências – que geralmente estão associadas à cirurgias prévias – e as hérnias da parede abdominal. A obstrução também pode ocorrer no intestino grosso e nesse caso a principal causa é um tumor ou uma neoplasia”, explicou.
Existe a obstrução total e a obstrução parcial de intestino, chamada de suboclusão. “Nos casos das totais invariavelmente ocorre um bloqueio completo da possibilidade do trânsito intestinal, exigindo cirurgia. Nos casos de obstrução parcial, o paciente pode ter uma solução sem necessidade de operar”.
Entre os principais sintomas estão dores abdominais (cólicas), estufamento abdominal, parada da eliminação de gases e fezes e a presença de vômitos que se tornam cada vez mais intensos e frequentes.
A tomografia de abdome é a melhor forma de diagnóstico. “Muitas vezes é capaz de dar o diagnóstico preciso e também da causa da obstrução, como uma hérnia, aderência ou tumor”, afirma o especialista.
Para aliviar os sintomas do paciente geralmente é esvaziado o estômago com o uso de uma sonda, com o objetivo de reduzir os vômitos. “Além disso, é importante manter o jejum, fazer reposição hidroeletrolítica endovenosa e o uso de antibióticos para evitar infecções”.
A partir da realização do exame que se define a necessidade ou não da cirurgia e a complexidade do caso. “O principal cuidado é evitar para que a obstrução evolua para uma isquemia, que pode levar a uma piora significativa do caso”, alerta o cirurgião.
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