REINALDO SILVA
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Consolidar políticas públicas em defesa das mulheres, fortalecer a rede de proteção, encontrar formas de prevenir e combater a violência. Esses e outros assuntos serão discutidos em audiência pública nesta quarta-feira (15), às 14h, na Câmara de Vereadores de Paranavaí. A realização é do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM).
O objetivo é abrir espaço para que a população apresente as demandas, contribuindo com a elaboração do Plano Municipal dos Direitos das Mulheres.
A avaliação do CMDM é que Paranavaí passa por um momento importante, principalmente após a criação do Fundo Municipal dos Direitos da Mulher, que permitirá acessar recursos do Fundo Estadual dos Direitos da Mulher. O repasse é voltado para a execução de ações, projetos e programas vinculados à população feminina no sentido de garantir direitos, dignidade e uma vida sem violência.
A atual composição do CMDM tomou posse em outubro de 2023, em solenidade prestigiada por representantes dos poderes Executivo e Legislativo. Integram o conselho nomes da sociedade civil e de diferentes secretarias municipais. O mandato se estende até 2025.
IMPORTÂNCIA
Em recente visita a Paranavaí, a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, enalteceu a iniciativa do CMDM de Paranavaí. “Uma audiência pública é uma atividade política, a mulher vai estar ali dentro, falando dos seus dramas e podendo também participar das decisões que afetam sua vida. Isso é muito importante.”
A secretária elogiou a rede de proteção às mulheres de Paranavaí, que tem atuado na construção de uma sociedade mais igualitária, justa e sem violência.
Na segunda-feira (13), durante reunião ordinária da Câmara de Vereadores, Maria Clara Gomes também falou sobre o tema. Disse que é urgente a criação de um setor específico dentro da Administração Municipal voltado para as causas das mulheres, seja uma diretoria, seja uma secretaria. “Temos um trabalho muito bom dentro do possível e da nossa realidade, mas é preciso melhorar cada dia mais.”
A audiência pública desta quarta-feira é aberta a toda a comunidade, com ênfase na participação das mulheres, mas também para homens.
