Mesmo após 188 anos de sua morte, o coração de Dom Pedro 1º está protegido e muito bem conservado em uma igreja na cidade de Porto, e Portugal.
Desde 1835, quem cuida dessa relíquia é a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa.
O órgão do primeiro Imperador do Brasil está abrigado em um monumento construído pelo artista Costa Lima, mas o acesso é proibido. Ele está guardado, literalmente, a cinco chaves em um recipiente de vidro mergulhado em formol.
O formol é uma solução de água e metanal, substância usada para embalsamar cadáveres por suas propriedades impedidoras da decomposição. Ele preserva, desinfeta, é antisséptico e não deixa as bactérias acabarem com o conteúdo.
Devido aos cuidados e armazenamento da Igreja da Lapa, o coração ainda está preservado. A última pessoa a fotografar o órgão de Dom Pedro 1º foi o fotógrafo Miguel Gonçalves Mendes, em 2015, durante as gravações do premiado filme “José e Pilar”.
Há pouco tempo, o governo brasileiro pediu emprestado o coração de Dom Pedro para a comemoração do bicentenário da Independência. Entretanto, cientistas responsáveis pela preservação do coração temem que ele possa deixar de existir se vier para cá.
Com informações do site G1