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Vitor Pereira falou sobre o trabalho realizado até aqui
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Vitor Pereira falou sobre o trabalho realizado até aqui Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

BRASILEIRÃO

Corinthians enfrenta o Fluminense nesta quarta-feira

ARTHUR SANDES E LUIZA SÁ

DA UOL/FOLHAPRESS

“E agora temos o Fluminense, que também é uma obra”, dizia Vítor Pereira em entrevista coletiva, quando o raciocínio foi tomado pela preocupação. Ele interrompeu o que falava e não escondeu a ironia fina do calendário do Corinthians: depois de uma final e um clássico fora de casa, o time de Fernando Diniz. “podia vir uma coisinha mais fácil, né? Nossa?”, completou sorrindo.

O técnico estava admitindo o cansaço emocional pela perda do título da Copa do Brasil pra o Flamengo. Na primeira menção que fez ao Fluminense, brincou com o alto nível que o adversário deve exigir na Neo Química Arena, no jogo das 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira (26), pelo Campeonato Brasileiro.

“O Corinthians é sofrimento. Já sofri em muitos lugares, mas estou ficando com a barba toda branca, os cabelos brancos, sempre aquele peso no peito. É o Corinthians”, brincou Pereira.

Não foi a primeira vez que o técnico alvinegro elogiou o trabalho de Diniz. Depois da semifinal da Copa do Brasil entre os dois clubes no mês passado, ele falou da admiração pelo estilo de jogo “bonito de se ver” e que “nunca tinha visto uma forma de jogar tão particular” até enfrentar o Fluminense. Agora pelo Brasileiro, os dois têm a oportunidade de se encontrar mais uma vez.

Após a vitória sobre o Santos, no último sábado (22), Vítor Pereira falou de novo sobre como o futebol brasileiro o surpreendeu do ponto de vista tático. Para o português, uma das maiores dificuldades de treinar por aqui é ter que adaptar o time a adversários muito diferentes, quase sempre jogando a cada três dias.

“Enfrentar o Santos é muito diferente de enfrentar o Flamengo, e isso sem tempo para trabalhar. Este é um campeonato de exigência muito grande. Agora temos o Fluminense, um adversário completamente diferente, que nos obriga a mudar muitas coisas. Então, é um campeonato muito, muito exigente. Confesso que me surpreendeu, porque pensei que era um pouquinho mais fácil”, afirmo o técnico em sua última entrevista coletiva.

 

Trabalho de Diniz empolga o fluminense – O Dinizismo é tão bem aceito no Fluminense que o clube quer o pensamento implementado desde as categorias de base. É um desejo da diretoria, assim que a renovação de contrato for sacramentada. Mas, apesar dos bons resultados em diversos momentos, o trabalho também passa por instabilidades.

É comum a Diniz viver altos e baixos nos clubes, e no Fluminense não é diferente. Na sequência recente de três derrotas consecutivas para Atlético-MG, Atlético-GO e América-MG, a conversa no vestiário subiu de tom, mas o treinador assumiu a responsabilidade pelos resultados. Ele até “recalculou a rota” nesse caminho. Entendeu que talvez o grupo ainda precisasse trabalhar mais as repetições para assimilar completamente o estilo de jogo.

Nesse sentido, algo que se mantém desde o início é a relação próxima com os atletas. Enérgico, Diniz no dia a dia é duro, cobra, grita, mas tem uma sintonia e intimidade valorizadas pelo grupo tricolor. Ao final dos treinos, sempre chama um jogador para conversar individualmente. Uma relação de pai e filho que, mesmo nos momentos mais ríspidos, é baseada na confiança mútua.

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