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Foto: Arquivo DN
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PREOCUPAÇÃO

Cresce o número de mortes por acidentes na rodovia PR-218 entre Paranavaí e Amaporã

Levantamento feito pela Polícia Rodoviária Estadual do Paraná compara o período de 2008 a 2015 ao de 2018 a abril de 2025, apontando também a quantidade de vítimas com ferimentos

REINALDO SILVA

Da Redação

Considere o período de 2008 a 2015. Dentro desse recorte, a Polícia Rodoviária Estadual do Paraná (PRE-PR) registrou 14 mortes em acidentes de trânsito no trecho da PR-218 entre Paranavaí e Amaporã. Agora compare: de 2018 a abril de 2025, o número de vítimas fatais subiu para 21. Perceba que o aumento se deu mesmo em uma contagem de prazo com oito meses a menos.

Os dados foram tabulados a pedido do grupo Unidos pela PR-218, composto por representantes das comunidades dos distritos de Graciosa e Mandiocaba, de Paranavaí. A solicitação contou com o apoio da Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar) e da Associação dos Advogados do Noroeste do Paraná (Advog).

O objetivo é completar o dossiê para demonstrar ao governo do estado a necessidade de readequar e modernizar a rodovia, especialmente nos pontos considerados mais críticos, desde a curva acentuada perto do km 370, conhecida como curva da morte, até a ponte do Ribeirão Paranavaí, no km 371.

Conforme destacou o advogado Edilson Avelar, integrante das três organizações que subscrevem o documento enviado à PRE-PR, “o governo do estado está licitando o aludido trecho para readequações e modernização”. Ele se referiu à contratação do projeto básico de restauração e ampliação da capacidade da PR-218.

O investimento para estudar o trecho supera os R$ 2,5 milhões, totalizando 33,43 quilômetros de extensão, começando no trevo da PR-218 com a PR-561, no perímetro urbano de Paranavaí, até o início da pista duplicada em Amaporã, passando também por Graciosa e Deputado José Afonso, distritos de Paranavaí.

Avelar explicou que o dossiê sobre a PR-218 servirá como suporte para a realização dos estudos de maneira mais abrangente, inclusive com sugestões de obras que poderão ser executadas, a fim de reduzir os números de acidentes, vítimas com ferimentos e mortes.

Entre os pontos considerados críticos está a chamada curva da morte
Foto: Arquivo DN

Voltemos ao levantamento da PRE-PR. De 2008 a 2015, o Batalhão de Polícia Rodoviária contabilizou 222 acidentes no trecho da PR-218 em questão, sendo 174 em Paranavaí e 48 Amaporã, com 256 feridos e – não custa reforçar – 14 mortes.

Na soma de 2018 a abril de 2025, foram 201 atendimentos, dos quais 168 se concentraram no perímetro de Paranavaí e 33 em Amaporã. Os acidentes deixaram 135 pessoas feridas e – repetimos – 21 mortos.

Segurança

A campanha Maio Amarelo busca mobilizar a população sobre a necessidade de adotar práticas seguras no trânsito, não apenas nas vias urbanas, mas também nas rodovias. A cor que dá nome ao movimento internacional de conscientização representa atenção e advertência.

Nesse sentido, é preciso considerar: para além das condições de infraestrutura, é essencial que os condutores respeitem os limites de velocidade, mantenham a atenção na estrada, façam pausas para descanso, não consumam álcool antes de dirigir, utilizem equipamentos de segurança, mantenham distância dos veículos à frente, verifiquem as condições do próprio veículo, reduzam a velocidade em curvas e em dias de chuva e não façam ultrapassagem em locais proibidos.

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