REINALDO SILVA
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“A Polícia Civil trabalha com prioridade e logo trará os culpados. O crime não ficará impune.” O delegado-chefe da Polícia Civil de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, é taxativo ao falar sobre o latrocínio registrado na quarta-feira passada. “Estamos no caminho certo e já temos suspeitos.” Sem entrar em detalhes para não comprometer as investigações, ele afirma que as apurações estão avançando.
Era madrugada quando o homem de 71 anos chegou em casa, no Jardim Campo Grande, em sua Toyota/Hilux. Ele e o filho, 36 anos, foram surpreendidos por bandidos encapuzados, rendidos e amarrados. O idoso teria apanhado durante a ação criminosa e ficou desacordado.
Os autores fugiram do local com o veículo da vítima e, até agora, o crime continua sendo tratado como latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Ao ouvir o pedido de socorro, um familiar ligou para a Polícia Militar de Paranavaí e uma equipe se deslocou até lá. Também foram acionados o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito, o Instituto Médico Legal e a Polícia Científica.
À tarde, naquela mesma quarta-feira, a Polícia Militar de Umuarama localizou a caminhonete e prendeu o condutor, homem de 35 anos. Ele informou que havia comprado o veículo e foi preso em flagrante por receptação. Contou que não sabia sobre o latrocínio em Paranavaí e disse que não tinha detalhes sobre o vendedor da Toyota/Hilux e que entregou um veículo de sua propriedade como parte do pagamento.
De acordo com Mânica, o filho da vítima não conseguiu identificar características dos criminosos, pois estavam encapuzados. Até agora, as apurações mostram que ele não teve qualquer envolvimento com o latrocínio, ou seja, também foi vítima da ação dos bandidos.