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Edmar Lima Cordeiro é administrador, advogado e colaborador do Diário do Noroeste
Edmar Lima Cordeiro é administrador, advogado e colaborador do Diário do Noroeste

CAUSOS

Cururu da curriola

Uma ruma de amigos resolveu passar um final de semana na casa de um deles na beira do rio. No meio deles não tinha nenhum brocoió, nem bunequeiro todos amigos e companheiros de longa data e de diversas atividades profissionais.

A curriola, estava ali para botar pra moer, muitos deles biriteiros, nenhum besta nem coroca.

Uma turma zoadenta que doía até os “zuvido” de tanta alegria e algazarra, uns cantavam música do Nelson Gonçalves, Reginaldo Rossi, de Chitão e Xororó e por aí vai.

Outros em pequeno grupo faziam fuleragem com os amigos, futricando e comentando as aventuras de uns com as fuampas.  Era riso geral e copos vazios tomando todas geladas que aparecessem por ali.

Outro magote, se afastava e se danava no jogo de baralho, uns ranzinzas, capazes até de bater a casuleta se batesse a partida de tanta interação com o jogo.

Mas nem tudo é igual, sempre tem os salseiros. Os dois amigos – Agapito e agenor – este último um dos donos da casa.

Agenor convidou o Agapito para bulir e mangar dos amigos jogadores e perguntou para este: “Que horas são no teu roscofe?”

Agapito respondeu: “Dez horas”, então vamos mangar desses “fela da panela”.

sei que tu não tem medo  de cururu. Você pega um e traz sem eles perceberem que tu tem um na mão, vou me aproximar da mesa e bulir com essa cambada. Quando eu disser próximo à mesa se eles me aceitam, vou dizer: “Vocês aceitam sapo no jogo?” Certeza que eles dirão sim, aí tu rebola o cururu em cima da mesa e vamos ver a esculhambação que vai dar.

Quando Agenor perguntou se podia ter sapo no jogo, responderam sim. Agapito rebolou o cururu na mesa, não ficou nem um cabra da peste, cada um gritando e chamando os amigos de “fela da gaita”;

foi o melhor da festa.!

Viva a amizade e os que têm criatividade para marcar o momento e fazer isso sem quebrar o pau-da-venta de ninguém.

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