Uma ruma de amigos resolveu passar um final de semana na casa de um deles na beira do rio. No meio deles não tinha nenhum brocoió, nem bunequeiro todos amigos e companheiros de longa data e de diversas atividades profissionais.
A curriola, estava ali para botar pra moer, muitos deles biriteiros, nenhum besta nem coroca.
Uma turma zoadenta que doía até os “zuvido” de tanta alegria e algazarra, uns cantavam música do Nelson Gonçalves, Reginaldo Rossi, de Chitão e Xororó e por aí vai.
Outros em pequeno grupo faziam fuleragem com os amigos, futricando e comentando as aventuras de uns com as fuampas. Era riso geral e copos vazios tomando todas geladas que aparecessem por ali.
Outro magote, se afastava e se danava no jogo de baralho, uns ranzinzas, capazes até de bater a casuleta se batesse a partida de tanta interação com o jogo.
Mas nem tudo é igual, sempre tem os salseiros. Os dois amigos – Agapito e agenor – este último um dos donos da casa.
Agenor convidou o Agapito para bulir e mangar dos amigos jogadores e perguntou para este: “Que horas são no teu roscofe?”
Agapito respondeu: “Dez horas”, então vamos mangar desses “fela da panela”.
sei que tu não tem medo de cururu. Você pega um e traz sem eles perceberem que tu tem um na mão, vou me aproximar da mesa e bulir com essa cambada. Quando eu disser próximo à mesa se eles me aceitam, vou dizer: “Vocês aceitam sapo no jogo?” Certeza que eles dirão sim, aí tu rebola o cururu em cima da mesa e vamos ver a esculhambação que vai dar.
Quando Agenor perguntou se podia ter sapo no jogo, responderam sim. Agapito rebolou o cururu na mesa, não ficou nem um cabra da peste, cada um gritando e chamando os amigos de “fela da gaita”;
foi o melhor da festa.!
Viva a amizade e os que têm criatividade para marcar o momento e fazer isso sem quebrar o pau-da-venta de ninguém.
































