ADÃO RIBEIRO
Editor-chefe
Desde que buscou a organização em grupo, o homem sente a necessidade de se fazer entender. Surgem, dessa maneira, há cerca de 6 mil anos, os rudimentos da comunicação por gestos e sons, evoluindo para os desenhos e a escrita. A palavra “comunicação” vem do termo latino “communicare”, que
significa “tornar comum”, “partilhar”, “dividir” ou “trocar”, enfim, transmitir uma mensagem para outro humano ou para outro grupo de humanos.
O tempo rudimentar passou e a comunicação ganha outra esfera com a invenção da prensa por Johannes Gutenberg, já no Império Romano-germânico entre os séculos XIV e XV. No cantinho chamado Paranavaí, no Paraná, a imprensa escrita surge na década de 1950 e ganha corpo com a inauguração do Diário do Noroeste em 23 de outubro de 1955. É dessa história que vamos falar.
Desde a semente plantada pelo intrépido Euclides Bogoni, chegando ao empreendedor Grupo Carvalho em dezembro de 2020, o Diário
do Noroeste insiste, resiste. O DN mantém a teimosia de se reinventar, remando, mesmo com vento contrário, com dezenas de braços, mãos e
mentes.

Neste ano de 2025 da Graça, é tempo de comemorar. Do velho linotipo (máquina tipográfica de boa parte da segunda metade do século XX), aos avanços da mídia digital e das redes sociais, o Diário do Noroeste se mantém firme no seu propósito de produzir notícias de relevância social e de salvaguarda comunitária, da justiça e da liberdade.
O Diário do Noroeste tem orgulho de conciliar o que há de mais ágil e contemporâneo nas plataformas digitais ao método tradicional do jornal impresso. Nossos milhares de assinantes recebem diariamente a versão impressa, circulando nas residências, nas empresas, nos estabelecimentos de educação. Outros milhares nos acompanham a todo momento na palma da mão, a um toque de tela. São vídeos, textos, fotos, efeitos.
Por tudo isso, neste aniversário, o Diário do Noroeste deseja continuar merecedor da credibilidade obtida em sete décadas e em 19.883 edições
impressas religiosamente, apesar das geadas, chuvaradas, ventos e trovões, passando por um incêndio em 1975 que destruiu suas máquinas, seu acervo e sua sede. Não destruiu o ideal, nada parou esse veículo. E a comunicação continua.
Contamos com você…
Por mais 70 anos.