Aproximadamente 50 quilômetros separam Paranavaí do principal ponto turístico de Terra Rica, o Parque Municipal dos Três Morrinhos. Se pensarmos na distância, parece impossível visualizar qualquer ponto das montanhas sem estar próximo a elas. A olho nu, sim. Mas os equipamentos e a experiência de um fotógrafo de Paranavaí possibilitaram um registro perfeito do local, mesmo a longa distância.
Com mais de 50 anos de profissão, Julio Kiyoshi Tomita, de 69 anos, é um dos mais renomados fotógrafos paranavaienses. Imerso no mundo das fotografias desde os 16 anos, Tomita acompanhou grandes momentos da história da cidade e registrou fatos relevantes do desenvolvimento do município.
Em 2021, ele recebeu o convite de um amigo para fazer imagens de Paranavaí por outro ângulo, no alto de um edifício recém-construído na cidade. Tomita acessou a cobertura do Condomínio Meridian e se posicionou para fazer os melhores registros do município, lá do alto. Em um dos ângulos, porém, o fotógrafo avistou algo curioso. Ajustou o equipamento e fez o registro dos Três Morrinhos.
Um dos detalhes impressionantes da fotografia é a nitidez que permite enxergarmos as antenas instaladas no alto das montanhas. “Quem está aqui quase não acredita. Eu mostro a foto para alguns amigos e digo que é verdade. Nem eu sabia que dava pra ver daqui”, afirma.
Segundo ele, as condições tempo na data foram essenciais para que a foto fosse feita com perfeição. Tomita destaca a necessidade em haver um céu claro e limpo, sem nevoeiros. “Quanto ao equipamento, é preciso uma câmera de boa resolução com uma lente de 200 milímetros”, acrescenta.
PROFISSIONAL RENOMADO
Julio Tomita presenciou o desenrolar da história de Paranavaí. Durante a carreira, chegou a fotografar e revelar imagens para o Diário do Noroeste. Ao lado dos jornalistas do veículo, cobriu os mais diversos eventos da cidade, da visita de políticos aos acontecimentos mais corriqueiros.
Como fotógrafo particular, Tomita também registrou fatos inusitados, inclusive velórios. Ele relembra que, há alguns anos, era comum famílias contratarem fotógrafos para registrar o momento de despedida quando alguém importante não pudesse chegar a tempo. “Tinha que ser profissional, fazer o serviço sem emoção. Nós reuníamos a família e fazíamos a foto”, detalha.
Outro evento comum eram as corridas de cavalo, em que o fotógrafo era o responsável por registrar a chegada dos animais e revelar o ganhador. “Eu levava o laboratório no local. Armava uma tenda com lona preta, levava a lanterna vermelha, as químicas. Quando acabava o páreo, eu corria, revelava o filme, ampliava a foto e mostrava o resultado. Tudo isso em sete minutos”, destaca.
A dedicação e o profissionalismo tornaram Julio Tomita o incluíram como figura especial na história do município.
É interessante uma exposição de suas fotos.
Do sítio do meu filho no distrito de Santa Rita na beira do do rio Paraná panema da pra ver certinho o moro e a noite da ver as luzes de terra rica e diamante do norte
A profissão de fotógrafo e maravilhosa você registra coisas belas coisas ruim também fotografia sao lembranças de coisas lugares e pessoas que só através da fotografia podemos reviver fotografia e a única coisa que o futuro não apaga sua juventude pessoas da família que já se foram lugares que já não existe mas na fotografia sempre vão estar lá do mesmo jeito que a gente se lembra cm a mesma beleza e alegria,,,