ADÃO RIBEIRO
Débora Carvalho é formada em gestão pública e tem apenas 28 anos. Natural de Barbosa Ferraz e com domicílio em Maringá, ela é candidata a deputada federal. Conta em Paranavaí com o apoio do vereador cassado Pó Royal, atualmente recorrendo da decisão tomada pela Câmara de Vereadores. Ele também foi candidato a uma vaga na Câmara Federal, mas, desistiu de recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) quando teve o registro indeferido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Em visita ao Diário do Noroeste nesta quinta-feira, Débora defendeu investimentos na saúde, um grande programa de incentivo aos jovens e proteção da mulher.
Sobre a saúde, afirma que conhece o sistema porque desde muito jovem acompanhou a sua mãe para atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde), esbarrando em burocracia e demora. Avalia que o setor dispõe de recursos, mas falta gestão e planejamento.
Quanto aos projetos, defende atuação forte junto aos jovens, hoje, na sua avaliação, carentes de oportunidades. Ele entende que é preciso política pública para estimular jovens a empreender. Para tal, fará, caso eleita, projeto que contemple uma bolsa em dinheiro para os jovens que se destacam na busca pelo empreendedorismo. Entende que valores entre meio e um salário mínimo são adequados para oferecer tranquilidade aos jovens e suas famílias. Também cita que devem ser implantadas condicionantes, tais como frequência escolar e bom aproveitamento nos respectivos curtos (nota etc.).
Para as mulheres, Débora quer atenção especial. Lembra que no Paraná há 30 vagas de deputado federal e apenas quatro são ocupadas por mulheres. Cita que o Brasil tem 22 milhões de mães solos, ou seja, que cuidam dos filhos sem a presença do pai. Para essas mulheres, defende, é preciso um cuidado amplo, que passa por assistência material e psicológica. No caso dos filhos, o serviço público deve prover cuidados, inclusive levando em conta eventuais deficiências físicas ou intelectuais das crianças.
A entrevista na íntegra está disponível no site do Diário do Noroeste.
POLÊMICA
Pó Royal cita problemas de saúde, reitera que sofre perseguição e fala sobre os candidatos que apoia Roberto Cauneto Picorelli (Pó Royal) era candidato a deputado federal e teve o registro indeferido no TRE. Diante do cenário, resolveu apoiar Débora Carvalho para o cargo. Ele acompanhou a postulante em visita ao DN nesta quinta-feira. Falou sobre o momento, admitiu problemas já superados de saúde (surto psicótico) e defendeu os seus postulantes nas eleições 2022.
Cassado por denúncia de assédio contra duas mulheres, Pó Royal diz que foi vítima de perseguição política pela Câmara de Vereadores de Paranavaí, o que desencadeou os seus problemas de saúde. Espera provar a sua inocência e voltar para a Casa de Leis. Atualmente seus advogados recorrem à Justiça da decisão dos vereadores paranavaienses.
Em tom enigmático, promete uma chapa forte para participar das eleições municipais em 2024. No atual pleito, sustenta a defesa de Débora Carvalho para federal, Flávio Francisquini para estadual e Ratinho Júnior para a reeleição ao Governo do Paraná.
Opina que Ratinho foi o melhor governador da história paranaense e enumera algumas conquistas que melhoraram Paranavaí e região no atual mandato.
Reconhecido pela atuação na área da saúde, reforça o amor pela Santa Casa de Paranavaí. Opina que a instituição deva focar seu trabalha na chamada alta complexidade, ou seja, casos considerados mais graves, incluindo cirurgias cardíacas, neurocirurgias e outros procedimentos, cabendo à região as baixa e média complexidades. Loanda, por exemplo poderia implantar a hemodiálise, evitando que o paciente percorra longas distâncias para o tratamento.
A íntegra da conversa com Pó Royal também está disponível no site www.diariodonoroeste.com.br.