O deputado federal Tião Medeiros anunciou a liberação de R$ 2,5 milhões para o Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura (CNPMF). Os recursos serão repassados em 2025 através de emenda de comissão, com aplicação ao longo de quatro anos.
O CNPMF é uma unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entre os estudos em andamento está o de rastreabilidade do impacto da pegada de carbono na cadeia produtiva da mandiocultura.
A pesquisa pretende medir com precisão o volume de carbono capturado nas lavouras e sistematizar os resultados. “É uma proposta inovadora”, avaliou Medeiros, “por isso merece nosso apoio”.
Ao sequestrar mais carbono do que emite, a cadeia produtiva de mandioca se tornará cada vez mais sustentável e com maior valor agregado. Essa perspectiva também é uma resposta à preocupação com a alimentação saudável.
Medeiros é membro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
O Sindicato das Indústrias da Mandioca do Paraná (Simp) recebeu o anúncio do parlamentar com entusiasmo. Além da parceria consolidada com a Embrapa, o Simp atua diretamente no fortalecimento da mandiocultura e da produção industrial.
O estado é o principal produtor brasileiro de mandioca para fins de transformação. O setor é estruturado e alcança importantes mercados internacionais, o que beneficia a economia tanto do Paraná como de todo o país.