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Foto: Arquivo DN/Ivan Fuquini
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73 ANOS

Desafios econômicos e perspectivas de crescimento indicam futuro promissor para Paranavaí

Dos tempos dos cafezais ao posto de referência em diversos segmentos, o município celebra a emancipação política colhendo os ricos frutos do progresso e amor

REINALDO SILVA

Da Redação

A geada intensa de 1975 devastou os cafezais simétricos, em flor sobre a paisagem, que coloriam Paranavaí. A extinção da principal atividade econômica do município deu lugar a outras atividades e abriu as portas para a diversificação agropecuária.

Pouco a pouco, os extensos matagais e as planícies verdejantes de outrora foram se transformando em ruas, avenidas, casas, edifícios, estabelecimentos comerciais e industriais, escolas e praças públicas. O concreto trouxe desenvolvimento.

Ao completar 73 anos de emancipação política, neste 14 de dezembro de 2025, a bela capital do Noroeste exala pujança. 

A população estimada de Paranavaí para 2025 é de 96.209 pessoas. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são apontados a partir da projeção do crescimento anual, com base no Censo Demográfico de 2022, que calculou 92.001 habitantes.

A economia sólida está baseada em diferentes pilares, especialmente no setor de prestação de serviços, no comércio e na indústria. 

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal, os filhos agitados no labor ocuparam 24.466 postos de trabalho formal em outubro deste ano. A maior parcela se concentrou na indústria, totalizando 8.576 pessoas. O comércio apareceu na segunda posição, com estoque de 6.884. Os serviços reuniram 6.759 trabalhadores. O restante se dividiu entre a agropecuária (1.711) e a construção civil (536).

Em relação à contribuição tributária para os cofres públicos, os números de 2024 colocaram a indústria em lugar de destaque. Conforme a Secretaria de Fazenda de Paranavaí, o setor foi responsável por R$ 33,3 milhões. Os serviços garantiram arrecadação de R$ 31,5. O comércio, R$ 11,9 milhões. E a produção rural, R$ 10,9 milhões. 

O secretário municipal Rafael Cargnin informou que a conta de 2025 ainda não está fechada, mas a expectativa é que o setor de serviços supere a indústria e se consolide como principal contribuinte. 

 Rafael Cargnin estima que os serviços sejam os maiores geradores de impostos em 2025
Foto: Arquivo DN/Ivan Fuquini

Cabe explicar que os serviços geram o chamado Imposto sobre Serviços (ISS). Para o comércio, o agronegócio e a indústria incide o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). A indústria também responde pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Diversificação
Indústria de transformação da laranja tem papel de destaque na economia de Paranavaí
Foto: Ivan Fuquini

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Paranavaí, Carlos Henrique Scarabelli, falou da diversificação das atividades no município. “É o grande diferencial. Para mim, é o único município no mundo que tem dupla liderança em cadeias produtivas, como é o caso da laranja e da mandioca.”

Ele deu alguns exemplos de industrializados com alto valor agregado, como o uso do limoneno, extraído de frutas cítricas, que abastece o mercado de perfumes. Também citou o fato de Paranavaí ter 45% da produção nacional de amido modificado de mandioca, item que permitiu a criação da fórmula do pão de queijo, uma referência em inovação para a panificação.

Quando te vemos hoje, assim, radiosa, precisamos enaltecer outros segmentos que promovem visibilidade econômica. Conforme detalhou Scarabelli, o município abriga o principal centro de melhoramento genético de suínos da América Latina, está investindo em melhoramento genético de aves, ostenta o título de maior produtor de amendoim do Paraná e reúne um dos maiores rebanhos bovinos do estado.

Futuro

Um levantamento da Secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo mostrou que Paranavaí abriga 13.949 empresas ativas – a maioria, 12.536, encaixa-se na categoria de microempresas. A expectativa para 2026 é ultrapassar a marca de 15 mil.

Entre as propostas da administração municipal está a transformação da Sala do Empreendedor em uma espécie de fábrica de empreendimentos. “A gente vai conseguir fazer o processo desde o início, o nascimento de um empreendedor, fazer com que ele seja sustentável, fornecendo capacitação, dando condições favoráveis para o crescimento.”

Carlos Henrique Scarabelli aponta a diversificação como grande diferencial do município
Foto: Arquivo DN/Ivan Fuquini

Atualmente, o tempo médio para a abertura de uma empresa em Paranavaí é de 13 horas. A prospecção da nova estrutura pretende otimizar as etapas e reduzir para menos de 8 horas, dando ao município o título de mais ágil do Brasil.

O encontro dessa celeridade com a chegada de novos investimentos em áreas como infraestrutura e logística, moradia, educação, saúde, esporte e lazer traz a perspectiva de abraçar a um só tempo a evolução e a glória

Melhores condições atraem pessoas, e um dos objetivos é ultrapassar a marca de 100 mil habitantes. A projeção de Scarabelli é atingir essa meta dentro de três a quatro anos. 

Paranavaí, cidade que não pode mais parar!

Nota do repórter: Os trechos em destaque nesta matéria compõem o Hino de Paranavaí.

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